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dc.contributor.advisorIachan, Alexandre Saraiva-
dc.contributor.authorLeitão Neto, Hilton Gueiros-
dc.date.accessioned2023-08-24T12:44:03Z-
dc.date.available2023-08-24T12:44:03Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationLEITÃO NETO, Hilton Gueiros. Tratamento endoscópico de fístulas e deiscências pós-cirúrgicas do trato gastrointestinal em pacientes oncológicos. Trabalho de Conclusão de Curso. (Curso de Aperfeiçoamento nos moldes Fellow em Endoscopia Digestiva) - Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/14687-
dc.description.abstractIntrodução: Deiscências de anastomose (DA) e fístulas são tipos de defeitos murais de espessura total, frequentemente associados a complicações pós-cirúrgicas do trato gastrointestinal (TGI), com alta morbimortalidade. A endoscopia, com o desenvolvimento de novas técnicas e dispositivos, vem despontando como abordagem de primeira linha. Objetivos: Apresentar a casuística de um serviço de endoscopia em um centro de referência em oncologia no manejo endoscópico destas complicações comparando as técnicas utilizadas com a literatura atual sobre o tema, bem como analisar a segurança e limitações do método. Metodologia: Realizada coleta retrospectiva de dados de pacientes com DAs e fístulas pós-cirúrgicas tratadas endoscopicamente no período compreendido entre janeiro de 2016 a fevereiro de 2019, e entre março de 2022 a janeiro de 2023. Resultados: Foram encaminhados 19 pacientes para tratamento endoscópico. Um paciente foi excluído por apresentar necrose adjacente ao defeito mural, sendo direcionado para o tratamento cirúrgico. Foram tratados 18 pacientes, sendo 15 por complicações relacionadas ao trato gastrointestinal (TGI) superior e 3 ao TGI inferior. Entre aqueles do primeiro grupo, 12 foram tratados com a utilização de endoprótese, e 3 com a terapia endoscópica à vácuo (TEV), estes últimos com sucesso no fechamento de 100%. Entre os pacientes do segundo grupo, todos foram tratados com TEV. Nenhum evento adverso grave decorrente do tratamento endoscópico ocorreu nestes pacientes. A idade média dos pacientes foi de 57,5 (50-71) anos. Em 4 pacientes (22%), mais de uma modalidade terapêutica endoscópica foi realizada. No momento da intervenção cirúrgica, 12 pacientes (66%) apresentavam doença oncológica avançada, 4 (22%) neoplasia precoce, e a resposta à neoadjuvância foi observada em 2 pacientes (11%). Conclusão: Os pacientes submetidos ao tratamento endoscópico dos defeitos pós cirúrgicos do TGI apresentaram resultados iniciais satisfatórios, com nenhum evento adverso grave. Fatores inerentes ao paciente, incluindo a doença oncológica de base e a condição clínica no momento da abordagem terapêutica, prejudicam a interpretação dos dados a longo prazo. O manejo endoscópico por ser uma opção segura e menos invasiva tem sido frequentemente utilizada como a primeira opção no tratamento destas complicações. Devido ao desenvolvimento de novas técnicas e dispositivos, melhores resultados já podem ser vistos com esta abordagem. Palavras-chave: deiscências; fístulas; cirurgia; endoscópica; gastrointestinapt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherINCApt_BR
dc.subjectDeiscênciaspt_BR
dc.subjectDehiscencespt_BR
dc.subjectDehiscenciaspt_BR
dc.subjectFístula Anastomóticapt_BR
dc.subjectAnastomotic Leakpt_BR
dc.subjectFuga Anastomóticapt_BR
dc.subjectEndoscopia Gastrointestinalpt_BR
dc.subjectEndoscopy, Gastrointestinalpt_BR
dc.subjectProcedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestóriopt_BR
dc.subjectDigestive System Surgical Procedurespt_BR
dc.subjectProcedimientos Quirúrgicos del Sistema Digestivopt_BR
dc.titleTratamento endoscópico de fístulas e deiscências pós-cirúrgicas do trato gastrointestinal em pacientes oncológicopt_BR
dc.TypeTCCpt_BR
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.programPrograma de Aperfeiçoamento nos Moldes Fellow em Endoscopia Digestivapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBackground: Anastomotic leaks (AL) and fístulas are types of full-thickness mural defects, often associated with post-surgical complications of the gastrointestinal tract (GIT), with high morbidity and mortality. With the development of new endoscopic techniques and devices, it has emerged as a first-line approach Objectives: To present the casuistry of an endoscopy service of a reference center in oncology in the endoscopic management of these complications, comparing the techniques used with the current literature on the subject, as well as analyzing the safety and limitations of method. Methodology: Retrospective data collection of data from patients with AL and fístulas, after surgery, who were treated endoscopically in the period between January 2016 and February 2019, and between March 2022 and January 2023. Results: Nineteen patients were referred for endoscopic treatment. One patient was excluded because of adjacent necrosis to the mural defect and was referred for surgical treatment. Eighteen patients were treated, 15 for complications related to the upper gastrointestinal (GI) tract and 3 to the lower GI tract. Among those in the first group, 12 treated using an endoprothesis and 3 with endoscopic vacuum therapy (EVT), the later with 100% successful closure. Among the patients in the second group, all were treated with EVT. No serious adverse events resulting from endoscopic treatment occurred in these patients. The mean age of patients was 57.5 (50-71) years. In 4 patients (22%), more than one endoscopic therapeutic modality was performed. At the time of surgical intervention, 12 patients (66%) had advanced oncological disease, 4 (22%) had early neoplasia, and response to neoadjuvant therapy was observed in 2 patients (11%). Conclusion: Patients undergoing endoscopic treatment of post surgical GI tract defects had satisfactory initial results, with no serious adverse events. Factors inherent to the patient, including the underlying oncological disease and the clinical condition at the time of the therapeutic approach, impair the long-term interpretation of data. Endoscopic management, being a safe and less invasive option, has often been used as the first option in the treatment of the complications. Due to the development of new techniques and devices, better results can already be seen with this approach.pt_BR
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