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dc.contributor.advisorCosta, Susanne Crocamo Ventilari da-
dc.contributor.authorLerner, Décio-
dc.date.accessioned2024-04-19T14:58:15Z-
dc.date.available2024-04-19T14:58:15Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationLERNER, Décio. Impacto da pandemia do vírus SARS-CoV-2 em uma unidade de transplante de medula óssea: elaboração de um plano estratégico assistencial com recomendações para o manejo dos pacientes com COVID-19 e outros patógenos respiratórios. 2024. 110 f. Dissertação (Mestrado) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/15735-
dc.description111 p.: il. color. e p&b.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A doença do coronavírus 19 (COVID-19) causada pelo coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2) causou milhões de mortes em todo o mundo. O transplante de medula óssea (TMO) é um procedimento que utiliza altas doses de quimioterapia e/ou radioterapia, com o objetivo de eliminar as células doentes da medula óssea e preparar o paciente para receber células-tronco hematopoiéticas saudáveis. Infecções são importantes causas de morbidade e mortalidade. OBJETIVO: Descrever o impacto da infecção pelo SARS-CoV-2 no centro de transplante de medula óssea e elaborar um manual com recomendações de manejo frente a pandemia da COVID-19 e a possíveis outros patógenos de disseminação respiratória. METODOLOGIA: Ele foi dividido em duas etapas: 1ª, um estudo retrospectivo, observacional, no qual foram incluídos todos os pacientes encaminhados ao CEMO-Instituto Nacional de Câncer (INCA), no período de abril de 2020- março de 2022. Foram coletados dados demográficos, clínicos e patológicos. Razões de risco (HRs), com intervalos de confiança (ICs) de 95%, foram calculadas para as sobrevidas. A 2ª etapa visou a elaboração do manual com recomendações de manejo de pacientes frente a infecção pelo SARS-CoV-2/outros vírus respiratórios. Para a sua construção, foram utilizados os dados do estudo e avaliados em modelo da escala de Likert. RESULTADOS: Foram incluídos 178 pacientes, 49 (27,5%) positivos para o SARS-CoV-2 (11 realizaram TMO antes da pandemia e 37 no período da pandemia) e 129 negativos. Um paciente faleceu da COVID19 antes do transplante. Do grupo de pacientes transplantados; 31 (64,5%) foram submetidos ao transplante alogênico. A maioria era do sexo masculino (64,6%). Em 26 (54,1%) pacientes, o diagnóstico da COVID-19 foi posterior a realização do TMO e a maioria foi de gravidade leve/assintomático (79,2%). Nove pacientes (18,8%) eram crianças e/ou adolescentes. Ocorreu atraso pela COVID-19 na realização do TMO em 40,5% dos casos. A taxa de mortalidade em 1 ano foi de 24% no grupo dos COVID-19 positivos (n=48) e de 10% no grupo dos COVID-19 negativos (n=129). Análise do subgrupo de pacientes transplantados durante a pandemia evidenciou menor SLD nos pacientes com COVID-19 positivos (IC 95% 54-84; p=0,03). A Sobrevida Global foi superior no grupo COVID negativo (IC 95% 63-92; p=0,06) mas sem diferença estatística. DISCUSSÃO: Mesmo em um serviço altamente especializado, onde os cuidados com contaminantes externos é extremamente controlado, o impacto da COVID-19 teve importância clínica significativa devido aos atrasos na realização dos TMOs, menor SLD e maior taxa de mortalidade para os pacientes COVID-19 positivos, apontando para a magnitude da necessidade de introdução de medidas extensivas para se evitar a contaminação com SARS-CoV-2. A elaboração do manual com medidas padrão de enfrentamento de pandemias/epidemias respiratórias é estratégia importante de contribuição para contenção da disseminação desse tipo de infecção. CONCLUSÃO: O impacto do COVID-19 foi substancial no transplante de medula óssea.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectTransplante de Medula Ósseapt_BR
dc.subjectBone Marrow Transplantationpt_BR
dc.subjectTrasplante de Médula Óseapt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSARS-CoV-2pt_BR
dc.subjectPandemiaspt_BR
dc.subjectPandemicspt_BR
dc.subjectSobrevidapt_BR
dc.subjectSurvivalpt_BR
dc.titleImpacto da pandemia do vírus SARS-CoV-2 em uma unidade de transplante de medula óssea: elaboração de um plano estratégico assistencial com recomendações para o manejo dos pacientes com COVID-19 e outros patógenos respiratóriospt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberBergmann, Anke-
dc.contributor.memberMendes, Gelcio Luiz Quintella-
dc.contributor.memberAbraão, Karen de Souza-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractINTRODUCTION: Coronavirus disease 19 (COVID-19) caused by severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) has caused millions of deaths worldwide. Bone marrow transplant (BMT) is a procedure that uses high doses of chemotherapy and/or radiotherapy, with the aim of eliminating diseased cells from the bone marrow and preparing the patient to receive healthy hematopoietic stem cells. Infections are important causes of morbidity and mortality. OBJECTIVE: To describe the impact of SARS-CoV-2 infection on the bone marrow transplant center and develop a manual with management recommendations in response to the COVID-19 pandemic and possible other respiratory-disseminating pathogens. METHODOLOGY: It was divided into two stages: 1st, a retrospective, observational study, in which all patients referred to CEMO-Instituto Nacional de Câncer (INCA) were included, in the period April 2020-March 2022. Data were collected demographic, clinical and pathological. Hazard ratios (HRs) with 95% confidence intervals (CIs) were calculated for survivals. The 2nd stage aimed to prepare the manual with recommendations for managing patients when infected with SARS-CoV-2/other respiratory viruses. For its construction, study data was used and evaluated using a Likert scale model. RESULTS: 178 patients were included, 49 (27.5%) positive for SARS-CoV-2 (11 underwent BMT before the pandemic and 37 during the pandemic period) and 129 negatives. One patient died from COVID-19 before transplantation. From the group of transplant patients; 31 (64.5%) underwent allogeneic transplantation. The majority were male (64.6%). In 26 (54.1%) patients, the diagnosis of COVID-19 was made after BMT and the majority were mild/asymptomatic (79.2%). Nine patients (18.8%) were children and/or adolescents. There was a delay due to COVID-19 in carrying out the BMT in 40.5% of cases. The 1-year mortality rate was 24% in the COVID-19 positive group (n=48) and 10% in the COVID-19 negative group (n=129). Analysis of the subgroup of patients transplanted during the pandemic showed lower DFS in patients with positive COVID-19 (95% CI 54-84; p=0.03). Overall Survival was higher in the COVID-negative group (95% CI 63-92; p=0.06) but without statistical difference. DISCUSSION: Even in a highly specialized service, where care with external contaminants is extremely controlled, the impact of COVID-19 had significant clinical importance due to delays in performing BMTs, lower DFS and higher mortality rate for COVID-19 patients positive, pointing to the magnitude of the need to introduce extensive measures to avoid contamination with SARS-CoV-2. The development of the manual with standard measures to combat pandemics/respiratory epidemics is an important strategy to contribute to containing the spread of this type of infection. CONCLUSION: The impact of COVID-19 has been substantial on bone marrow transplantation.pt_BR
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