Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/15788
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorSiqueira, Denise da Costa Oliveira-
dc.contributor.authorVieira, Marcos Fábio Medeiros-
dc.date.accessioned2024-05-15T14:50:48Z-
dc.date.available2024-05-15T14:50:48Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationVIEIRA, Marcos Fábio Medeiros. Dos medos às midiatizações: corpos, afetos e imaginários em narrativas de mulheres com câncer. 2022. 255 f. Tese (Doutorado em Comunicação) – Faculdade de Comunicação Social, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/15788-
dc.description255 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractO presente estudo tem como objetivo investigar como a produção de narrativas midiatizadas de mulheres, sobre a experiência do câncer, contribui para a produção de um imaginário mítico, trágico e heroico da doença, no qual a mulher é frequentemente representada como guerreira. Procuramos compreender de que forma a midiatização de narrativas de câncer afeta a vida e o sentimento de si de mulheres e como elas se sentem em relação à imagem de "guerreiras". No percurso da pesquisa, analisamos as narrativas de câncer produzidas por Star Soares, Patrícia Figueiredo e Carolina Sanovicz, a partir de postagens e comentários de seus perfis nas redes sociais Instagram, YouTube e Facebook. Também utilizamos dados obtidos a partir de pesquisa em material jornalístico, literatura de autoajuda e entrevistas semiestruturadas com mulheres em tratamento de câncer há pelo menos seis meses, no Rio de Janeiro. Empregamos o método hermenêutico-interpretativo, com investigação qualitativa e análise pragmática da narrativa. Partimos de uma perspectiva socioantropológica, que compreende os atores sociais em relação uns com os outros. Adotamos como referenciais teóricos a sociologia compreensiva, o interacionismo simbólico e a antropologia do corpo e das emoções. No decorrer da pesquisa, foi realizado trabalho de campo com observação participante nas redes sociais e em hospitais do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Esta etapa contou com a aprovação dos Comitês de Ética do Inca e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Em 2020, foi realizado estágio doutoral na Universidade de Estrasburgo, sob supervisão de David Le Breton e com bolsa fornecida pelo Programa Capes-Print, do PPGCOM/UERJ. Concluímos que, frente ao desejo de ajustar-se ao presente eterno e de dizer sim à vida, a experiência midiatizada do câncer contribui para o triunfo do vitalismo que, na perspectiva de Maffesoli, é causa e efeito do “mundo-com”. No imaginário das redes cibernéticas, nas quais se está permanentemente conectado, as irmanações e solidariedades promovem a dissolução do eu no outro, diminuindo o peso de ser a si mesma ou, em alguns casos, uma “guerreira” solitária. A partir de uma perspectiva trágica e destinal, as narrativas do eu depuram as emoções, ao mesmo tempo em que redimem o corpo, a doença e a morte. Na atração apaixonada das comunidades de destino, o câncer é mediador do fazer-com, dos heroísmos cotidianos e de comunhões emocionais.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectCorpopt_BR
dc.subjectBodypt_BR
dc.subjectImagináriopt_BR
dc.subjectImaginarypt_BR
dc.subjectNarrativas do eupt_BR
dc.subjectNarratives of the Selfpt_BR
dc.subjectEmoçõespt_BR
dc.subjectEmotionspt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectNeoplasmspt_BR
dc.titleDos medos às midiatizações: corpos, afetos e imaginários em narrativas de mulheres com câncerpt_BR
dc.title.alternativeFrom fears to mediatization: bodies, affections and imaginaries in narratives of women with cancerpt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.memberFreitas, Ricardo Ferreira-
dc.contributor.memberRezende, Claudia Barcellos-
dc.contributor.memberLerner, Katia-
dc.contributor.memberRibeiro, Renata de Rezende-
dc.degree.grantorUERJpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Comunicação Socialpt_BR
dc.degree.programComunicaçãopt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractThe present study aims to investigate how the production of women's mediatized narratives about the experience of cancer contributes to the production of a mythical, tragic and heroic imaginary of the disease, in which women are often represented as warriors. We seek to understand how the mediatization of cancer narratives affects women's lives and feelings of self and how they feel about the image of "warriors". In the course of the research, we analyzed the cancer narratives produced by Star Soares, Patrícia Figueiredo and Carolina Sanovicz, based on posts and comments on their profiles on the social networks Instagram, YouTube and Facebook. We also used data obtained from research in journalistic material, self-help literature and semi-structured interviews with women undergoing cancer treatment for at least six months in Rio de Janeiro. We used the hermeneutic-interpretative method, with qualitative research and pragmatic analysis of the narrative. We start from a socio-anthropological perspective, which includes social actors in relation to one another. We adopted as theoretical references the comprehensive sociology, symbolic interactionism and the anthropology of the body and emotions. During the research, fieldwork was carried out with participant observation in social networks and in hospitals of the Brazilian National Cancer Institute (Inca). This step was approved by the Ethics Committees of Inca and Uerj. In 2020, a doctoral internship was carried out at the University of Strasbourg, under the supervision of David Le Breton and with a scholarship provided by the Capes-Print Program, from PPGCOM/UERJ. We conclude that, in face of the desire to adjust to the eternal present and to say yes to life, the mediatized experience of cancer contributes to the triumph of vitalism which, in Maffesoli's perspective, is cause and effect of the "world-with". In the imaginary of cybernetic networks, in which one is permanently connected, brotherhoods and solidarities promote the dissolution of the self in the other, reducing the weight of being oneself or, in some cases, a solitary “warrior”. From a tragic and fateful perspective, narratives of the self purify emotions, while redeeming the body, illness and death. In the passionate attraction of destination communities, cancer mediates do-with, everyday heroisms and emotional communions.pt_BR
Appears in Collections:Teses e Dissertações da área da Comunicação
Teses, Dissertações e Monografias Defendidas pelos Servidores do INCA



Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.