Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17429
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.advisorMendes., Gélcio Luiz Quintella-
dc.contributor.authorRamos, Alex Pereira-
dc.date.accessioned2025-04-30T14:37:28Z-
dc.date.available2025-04-30T14:37:28Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17429-
dc.description.abstractO câncer de pulmão é uma das principais causas de morbidade e mortalidade no Brasil e no mundo, configurando um grave problema de saúde pública. A Organização Mundial da Saúde reconhece o racismo como um fator estrutural que contribui para desigualdades sociais e impacta diretamente as condições de saúde. Este estudo teve como objetivo avaliar a associação entre cor da pele/raça e a sobrevida de pacientes com câncer de pulmão não pequenas células. Trata-se de uma coorte retrospectiva, composta por 8.295 pacientes tratados entre 2000 e 2020 em um centro de alta complexidade em oncologia no Rio de Janeiro. Embora a análise de sobrevida não tenha demonstrado significância estatística em relação à cor da pele, observou-se que pacientes não brancos apresentaram maior probabilidade de diagnóstico em estadios avançados (III e IV), além de menor proporção de acesso a tratamentos direcionados ao tumor. Barreiras econômicas, sociais e institucionais podem ter contribuído para menor adesão terapêutica e comprometimento na qualidade do cuidado. As condições desiguais de tratamento, somadas aos estigmas raciais, impactaram negativamente o prognóstico desses pacientes. Os achados reforçam a urgência da implementação de políticas antirracistas no Sistema Único de Saúde, visando promover o acesso equitativo ao cuidado oncológico. O enfrentamento das iniquidades raciais exige ações estruturais que integrem estratégias intersetoriais, educação em saúde e o fortalecimento da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectNeoplasias Pulmonarespt_BR
dc.subjectLung Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias Pulmonarespt_BR
dc.subjectDisparidade Racialpt_BR
dc.subjectRacismo Sistêmicopt_BR
dc.subjectSystemic Racismpt_BR
dc.subjectDesigualdades de Saúdept_BR
dc.subjectHealth Inequitiespt_BR
dc.subjectInequidades en Saludpt_BR
dc.subjectSaúde Públicapt_BR
dc.subjectPublic Healthpt_BR
dc.subjectSalud Públicapt_BR
dc.titleDisparidades raciais no diagnóstico e no tratamento do câncer de pulmão: uma análise das iniquidades em saúde e dos impactos do racismo estrutural nos desfechos oncológicospt_BR
dc.title.alternativeRacial disparities in the diagnosis and treatment of lung cancer: an analysis of health inequities and the impacts of structural racism on cancer outcomespt_BR
dc.TypeTCCpt_BR
dc.degree.grantorInstituto Nacional de Câncerpt_BR
dc.degree.programResidência Médica em Oncologia Clínicapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractLung cancer is one of the leading causes of morbidity and mortality in Brazil and worldwide, representing a serious public health issue. The World Health Organization recognizes racism as a structural factor that contributes to social inequality and directly impacts health conditions. This study aimed to evaluate the association between skin color/race and survival outcomes among patients with non-small cell lung cancer. It is a retrospective cohort study including 8,295 patients treated between 2000 and 2020 at a high-complexity oncology center in Rio de Janeiro. Although survival analysis did not show statistical significance with regard to skin color, non-white patients were more likely to be diagnosed at advanced stages (III and IV) and had a lower proportion of access to tumor-targeted treatments. Economic, social, and institutional barriers may have contributed to reduced treatment adherence and compromised quality of care. Unequal treatment conditions, combined with racial stigma, negatively affected patient prognosis. These findings underscore the urgent need for the implementation of antiracist policies within the Brazilian Unified Health System (SUS), aimed at ensuring equitable access to oncological care. Addressing racial inequities requires structural actions that integrate intersectoral strategies, health education, and the strengthening of the National Policy for Comprehensive Health Care of the Black Population.pt_BR
Appears in Collections:Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TCC Dr. Alex Pereira Ramos final.pdf434.96 kBAdobe PDFView/Open
Termo de autorização para publicação (1).pdf175.27 kBAdobe PDFView/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.