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dc.contributor.authorByington, Maria Rita Lustosa-
dc.date.accessioned2021-10-13T16:48:13Z-
dc.date.available2021-10-13T16:48:13Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/4245-
dc.description.abstractDesde o começo de minha vida profissional estive envolvida, preocupada, com a atenção à saúde das populações menos favorecidas do ponto de vista socioeconômico. De início, foram as crianças. Aquelas que, de tanto ver e rever como médica, sem conseguir mudar suas condições de saúde – quando não atestar seu óbito – me fizeram buscar o caminho da Saúde Pública como aquele que me permitiria, como eu achava então, atuar de uma forma mais efetiva e de maior alcance. Passaram-se muito anos desse devaneio, desse pensamento que hoje acho pretensioso, e meus caminhos profissionais tomaram rumos muito variados. Mas sempre na Saúde Pública. Acho que tive sorte quando comecei essa trajetória em plena batalha pela Reforma Sanitária brasileira, que teve como consequência a criação do Sistema Único de Saúde, o SUS. Uma conquista preciosa da sociedade brasileira, frequentemente subestimada por quem não sabe do ‘antes do SUS’. Atuei por muitos anos no planejamento e na gestão no Instituto Nacional de Câncer o que me permitiu vivenciar a importância de se oferecer cuidados de saúde de excelência, adequados às necessidades de quem busca atendimento, no âmbito do SUS. Minha atuação nessa área, sempre pautada pelas necessidades de saúde – o campo da Epidemiologia – me fizeram buscar o meu mestrado. Foi então que passei a querer conhecer cada vez mais métodos que me permitissem um melhor conhecimento da realidade da saúde da população brasileira e foi assim que acabei chegando ao doutorado e ao assunto que motivou essa tese. O Sistema Único de Saúde completou 25 anos em 2013 e sabemos que, embora muito se tenha feito, muito há por fazer. Essa não é a ocasião de se falar dos problemas estruturais do SUS, sobretudo dadas as dificuldades em se fazer cumprir a Constituição Brasileira em muitos outros aspectos. Minha pretensão nessa tese é a de reafirmar que as diferenças que determinam gradientes de mortalidade estão longe de serem superadas. Uma doença como o câncer do colo do útero, que escolhi por sua condição marcadora, que apresenta taxas de mortalidade nos patamares atuais, é a demonstração de que o alcance dos princípios norteadores do SUS está longe. Cabe aos que, como eu, querem ver um sistema de saúde universal, integral e equânime, buscar seus problemas para apontar possíveis soluções. E, como se pode perceber, insisto em buscar uma forma mais efetiva e de maior alcance na minha atuação.pt_BR
dc.language.isootherpt_BR
dc.publisherEscola Nacional de Saúde Pública Sergio Aroucapt_BR
dc.subjectNeoplasias de Colo de Útero - mortalidadept_BR
dc.subjectSistema Único de Saúdept_BR
dc.subjectEfeito Períodopt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleA evolução da mortalidade por câncer do colo do útero: uma discussão sobre idade, período e cortept_BR
dc.TypeThesispt_BR
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byingtonmrld.pdfMaria Rita Lustosa Byington “A EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE POR CÂNCER DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL2.01 MBAdobe PDFView/Open


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