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dc.contributor.authorSales Júnior, João Andrade Leal-
dc.contributor.authorDavid, Cid Marcos-
dc.contributor.authorHatum, Rodrigo Marques-
dc.contributor.authorSouza, Paulo César-
dc.contributor.authorJapiassú, André-
dc.contributor.authorPinheiro, Cleovaldo Tadeu dos Santos-
dc.contributor.authorFriedman, Gilberto-
dc.contributor.authorSilva, Odin Barbosa da-
dc.contributor.authorDias, Mariza D’Agostino-
dc.contributor.authorKoterba, Edwin-
dc.contributor.authorDias, Fernando Suparregui-
dc.contributor.authorPiras, Cláudio-
dc.contributor.authorLuiz, Ronir Raggio-
dc.date.accessioned2022-03-04T12:10:51Z-
dc.date.available2022-03-04T12:10:51Z-
dc.date.issued2006-
dc.identifier.citationSALES JÚNIOR, João Andrade Leal et al. Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidades de Terapia Intensiva brasileiras. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p. 1-17, jan./mar. 2006.-
dc.identifier.issn1982-4335-
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/5399-
dc.descriptionp. 1-17.: il. p&b.-
dc.description.abstractJustificativas e Objetivos: A sepse representa a principal causa de morte nas UTI em todo o mundo. Muitos estudos têm demonstrado um aumento da inci dência ao longo do tempo e apenas uma leve redução na mortalidade. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em 65 hospitais de todas as regiões do Brasil. Os pacientes que foram admitidos com sepse ou que desenvolveram sepse no mês de setembro de 2003 foram incluídos. O acompanhamento foi feito até o 28º dia de internação e/ou até a alta da UTI. O diagnóstico seguiu os crité rios clássicos propostos na convenção de 1991. Foram avaliados dados demográficos, escore APACHE II, es core SOFA, mortalidade, fonte de infecção, microbiolo gia, comorbidades, tempo de internação, uso de venti lação mecânica, cateter de Swan-Ganz, vasopressores e hemotransfusão. RESULTADOS: Setenta e cinco unidades de terapia in tensiva de todas as regiões do Brasil participaram do es tudo. Foram identificados 3128 pacientes e 521 (16,7%) foram diagnosticados como tendo o diagnóstico de sepse, sepse grave ou choque séptico. A idade média foi de 61,7 (IQR 39-79), 293 (55,7%) corresponderam ao sexo masculino, e a mortalidade global em 28 dias foi de 46,6%. O escore APACHE II médio foi de 20 e o escore SOFA no D1 foi de 7 (IQR 4-10). O escore SOFA no gru po dos não-sobreviventes foi maior no D1 (8, IQR 5-11), e aumentou no D3 (9, IQR 6-12). A mortalidade na sep se, sepse grave e choque séptico foi de 16,7%, 34,4% e 65,3%, respectivamente. O tempo médio de internação foi de 15 dias (IQR 5-22). As duas principais fontes de infecção foram o trato respiratório (69%) e o abdômen (23,1%). Os bacilos gram-negativos foram mais prevalen tes (40,1%). Os cocos gram-positivos foram identificados em 32,8% e as infecções fúngicas em 5%. A ventilação mecânica ocorreu em 82,1% dos casos, uso de cateter de Swan-Ganz em 18,8%, vasopressores em 66,2% e hemotransfusão em 44,7% dos casos. CONCLUSÕES: O estudo evidenciou uma elevada mor talidade da sepse nas UTI em nosso país. A mortalidade no choque séptico é uma das mais elevadas no mun do. Nossos pacientes são mais graves e com tempo de internação maior. O momento é muito propício a uma reflexão ainda maior sobre esta doença que é a principal causa de morte nas UTI, haja vista o elevado impacto econômico e social. Precisa-se cada vez mais desenvol ver Campanhas de Sobrevivência na Sepse e fazer uso racional, baseado em evidências, dos recursos por ora disponíveis e da forma mais precoce possível.-
dc.publisherRevista Brasileira Terapia Intensivapt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectEpidemiologypt_BR
dc.subjectSepsept_BR
dc.subjectSepsispt_BR
dc.subjectChoque Sépticopt_BR
dc.subjectShock Septicpt_BR
dc.titleSepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidades de Terapia Intensiva brasileiraspt_BR
dc.title.alternativeAn epidemiological study of sepsis in Intensive Care Units: Sepsis Brazil studypt_BR
dc.TypeArticlept_BR
dc.description.abstractenBackground and Objectives: Sepsis represents the major cause of death in the ICUs all over the world. Many studies have shown an increasing inciden ce over time and only a slight reduce in mortality. Many new treatment strategies are arising and we should de fine the incidence and features of sepsis in Brazil. METHODS: Prospective cohort study in sixty-five hos pitals all over Brazil. The patients who were admitted or who developed sepsis during the month of Septem ber, 2003 were enrolled. They were followed until the 28th day and/or until their discharge. The diagnoses were made in accordance to the criteria proposed by ACCP/SCCM. It were evaluated demographic features, APACHE II score, SOFA (Sepsis-related Organ Failure Assessment) score, mortality, sources of infections, mi crobiology, morbidities and length of stay (LOS). RESULTS: Seventy-five ICUs from all regions of Brazil took part in the study.3128 patients were identified and 521 (16.7%) filled the criteria of sepsis, severe sepsis or septic shock. Mean age was 61.7 (IQR 39-79), 293 (55.7%) were males, and the overall 28-day mortality rate was 46.6%. Average APACHE II score was 20 and SOFA score on the first day was 7 (IQR 4-10). SOFA score in the mortality group was higher on day 1 (8, IQR 5-11), and had increased on day 3 (9, IQR 6-12). The mortality rate for sepsis, severe sepsis and septic shock was 16.7%, 34.4% and 65.3%, respectively. The average LOS was 15 days (IQR 5-22). The two main sources of infection were the respiratory tract (69%) and the abdomen one (23.1%). Gram-negative bacilli were more prevalent (40.1%). Gram-positive cocci were identified in 32.8% and fungi infections in 5%. Mechanical ventilation was observed in 82.1% of the patients, Swan-Ganz catheter in 18.8%, vasopressors in 66.2% and hemotransfusion in 44.7%. CONCLUSIONS: It was observed a high mortality of sepsis in the ICUs in Brazil. The high frequency of septic shock demonstrated a group at high risk of death. In or der to have a better use of the resources and reduce in mortality during the next 5 years, it is very important to identify our specific features related to this syndrome.-
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