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dc.contributor.authorChaves, Alessandra Leal da Silva-
dc.contributor.authorWanke, Bodo-
dc.contributor.authorPaes, Rodrigo de Almeida-
dc.date.accessioned2022-04-26T13:47:20Z-
dc.date.available2022-04-26T13:47:20Z-
dc.date.issued2015-
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/6584-
dc.description.abstractFungos do gênero Fusarium spp. são ubíquos e geralmente não são patogênicos. Algumas espécies termotolerantes podem causar infecção localizada em pele traumatizada e unhas de hospedeiros imunocompetentes. Grave infecção disseminada é comum em pacientes imunossuprimidos, principalmente neutropênicos portadores de neoplasias. Fusarium spp. tem sido relatado como patógeno emergente em centros oncológicos, sendo considerado atualmente a terceira causa de micose invasiva no Instituto Nacional do Câncer – Inca, Rio de Janeiro. É fundamental o diagnóstico precoce do fungo, assim como a correta identificação laboratorial da espécie isolada, para se estabelecer o correto tratamento e o sucesso terapêutico. O objetivo deste estudo foi identificar isolados de Fusarium spp., de origem clínica e ambiental, por técnicas fenotípicas e genotípicas, e o perfil de sensibilidade aos antifúngicos em um hospital de oncologia do Rio de Janeiro, no período de janeiro a setembro de 2014. Foram avaliados 42 isolados de Fusarium spp., sendo 35 isolados clínicos provenientes de 19 pacientes com cultura positiva para Fusarium spp., obtidos principalmente de hemoculturas, e sete isolados ambientais provenientes de diferentes locais do hospital, obtidos durante investigação epidemiológica nas enfermarias onde os pacientes estavam internados. Dezessete pacientes apresentaram fusariose, um paciente teve infecção localizada de pele e outro paciente apenas colonização em lavado brônquico alveolar. A maioria é representada por pacientes pediátricos (58,8%), do gênero masculino (58,8%), neutropênicos (52,9%), com doença de base hematológica (70,6%), internados no hospital e submetidos à quimioterapia (88,2%). Todos os pacientes com fusariose utilizaram cateter de longa duração. Através da amplificação e sequenciamento da região Internally Transcribed Spacer (ITS) e do gene Elongator Factor 1α (EF), foi possível indentificar três espécies diferentes. O isolado mais frequente foi FOSC - complexo de espécies Fusarium oxysporum (32; 76,2%), seguido de FSSC - complexo de espécies Fusarium solani (9; 21,4%) e FIESC - complexo de espécies Fusarium incarnatum equiseti (1; 2,4%). Foi possível identificar 100% de similaridade entre 31 isolados clínicos e uma amostra ambiental obtida na sala de manutenção de cateter do hospital, identificados como FOSC. Houve boa correlação entre os resultados das identificações morfológica e molecular dos isolados. Anfotericina B foi a única droga com atividade in vitro, com CIM 2-8 µg/ml para os isolados clínicos, sugerindo resistência. Posaconazol não demonstrou inibição do crescimento. Enquanto voriconazol demonstrou valores mais elevados de CIM para FOSC, com MG de 10,7 µg/ml, quando comparado a FSSC, com MG de 8 µg/ml. Não houve diferença significativa entre a sensibilidade dos antifúngicos testados e as espécies identificadas. Os resultados encontrados confirmam a resistência intrínseca natural do gênero.-
dc.publisherFundação Oswaldo Cruz - Instituto Nacional de infectologia Evandro Chagas, Rio de Janeiro Dezembro 2015pt_BR
dc.subjectFusariumpt_BR
dc.subjectFusariosept_BR
dc.subjectFusariosispt_BR
dc.subjectAntifúngicospt_BR
dc.subjectAntifungal Agentspt_BR
dc.subjectSuscetibilidade a Doençaspt_BR
dc.subjectDisease Susceptibilitypt_BR
dc.titleAnálise Microbiológica de isolados de Fusarium Spp. em um Hospital de Oncologia do Rio De Janeiro, Brasilpt_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.description.abstractenFungi of the genus Fusarium spp. are ubiquitous and are generally non-pathogenic. Some thermotolerant species can cause localized infection in traumatized skin and nail of immunocompetent hosts. Severe disseminated infection is common in immunocompromised patients, especially neutropenic patients with cancer. Fusarium spp. has been reported as an emerging pathogen in cancer centers, and is currently considered the third leading cause of invasive mycosis at the National Cancer Institute - INCA, Rio de Janeiro. It is essential the early detection of the fungus, as well as the correct laboratory identification of isolated species, to establish the correct treatment and therapeutic success. The objective of this study was to identify isolates of Fusarium spp., of clinical and environmental origin, by phenotypic and genotypic techniques, and the sensitivity profile to antifungal agents from an oncology hospital in Rio de Janeiro, Brazil, from January-September 2014. Forty-two isolates of Fusarium spp. were evaluated, 35 clinical isolates from 19 patients obtained mainly from blood cultures and seven environmental isolates from different locations in the hospital, obtained during epidemiological investigation in the wards of the patients. Seventeen patients had fusariosis, one patient had localized infection of the skin and another patient had bronchial alveolar colonization. Most are represented by pediatric patients (58.8%), males (58.8%), neutropenics (52.9%), with hematologic underlying disease (70.6%) admitted to hospital and underwent chemotherapy (88.2%). All patients with fusariosis used long-term catheter. By amplification and sequencing the Internal Transcriber Spacer region (ITS) and Elongator Factor 1α gene (EF), it was possible to identify three different species. The most frequent isolate was FOSC - Fusarium oxysporum species complex (32; 76.2%), followed FSSC - Fusarium solani species complex (9; 21.4%) and FIESC - Fusarium incarnatum equiseti species complex (1; 2.4%). It was possible to identify 100% - similarity among 31 clinical isolates and an environmental sample obtained from the hospital catheter maintenance room, identified as FOSC. There was a good correlation between the results of morphological and molecular identification of the isolates. Amphotericin B was the only drug with in vitro activity with MIC 2-8 µg/ml for clinical isolates, suggesting resistance. Posaconazole showed no growth inhibition. Voriconazole showed higher MIC values for FOSC, 10.7 µg/ml, compared to FSSC, 8 µg/ml. There was no significant difference between the sensitivity of the antifungal tested and identified species. The results confirm the natural intrinsic resistance of the genus.-
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