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dc.contributor.advisorValente, Joaquim Gonçalves-
dc.contributor.authorMartins, Luís Felipe Leite-
dc.date.accessioned2022-07-07T17:42:28Z-
dc.date.available2022-07-07T17:42:28Z-
dc.date.issued2005-
dc.identifier.citationMARTINS, Luís Felipe Leite. Fatores associados à não realização do Exame Papanicolau: estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiras. 2005. 88 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas e Saúde; Epidemiologia; Política, Planejamento e Administração em Saúde; Administra) - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.pt_BR
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/8840-
dc.description88 p.: il. p&b.pt_BR
dc.description.abstractO câncer do colo do útero corresponde a cerca de 15% de todos os tipos de câncer em mulheres, no mundo. No Brasil, em 2002, o câncer de colo do útero foi responsável por 7,1% de todas as mortes por câncer em mulheres, ocupando a quarta posição entre os demais. Para o mesmo ano, a taxa de mortalidade por câncer do colo do útero ajustada por idade, pela população padrão mundial, foi de 5,03/100.000. Já as taxas de incidência ajustadas por idade variaram entre 14,3 por 100.000 mulheres em Salvador e 50,7 por 100.000 mulheres no Distrito Federal, para o período compreendido entre 1991 e 2001. O câncer do colo do útero inicia-se a partir de uma lesão pré-invasiva, curável em até 100% dos casos, que geralmente progride lentamente, por anos, antes de atingir o estágio invasor da doença, quando a cura se torna mais difícil, quando não impossível. A abordagem mais efetiva para o controle do câncer do colo do útero continua sendo o rastreamento por meio do exame preventivo de Papanicolaou. O objetivo deste estudo foi identificar fatores associados à não realização do exame de Papanicolaou em mulheres de 25 a 59 anos nos três anos anteriores à pesquisa, nos municípios de Fortaleza e Rio de Janeiro. Para cada localidade foi utilizado o delineamento transversal, de base populacional com amostragem por conglomerados com dois estágios de seleção e auto-ponderada. Os dados foram analisados por regressão de Poisson obedecendo a um modelo hierárquico previamente determinado. O percentual de mulheres não submetidas ao exame de Papanicolaou nos três anos anteriores à pesquisa, em Fortaleza e no Rio de Janeiro, foi de 19,1% (IC95%: 16,1-22,1) e 16,5% (IC95%: 14,1-18,9), respectivamente. Mulheres de baixa escolaridade, de menor renda per capita, de maior idade, não casadas, não submetidas a mamografia, ao exame clínico das mamas, aos exames de glicemia e colesterolemia foram as que apresentaram as maiores de razões de prevalências para a não realização do exame de Papanicolaou, em ambas as localidades. As fumantes foram menos submetidas ao exame em relação às demais mulheres, sendo essa diferença estatisticamente significativa somente no Rio de Janeiro. Finalmente, as informações aqui apresentadas apontam para a necessidade de intervenção em um grupo específico de mulheres. Deve-se priorizar atividades de educação para o diagnóstico precoce e rastreamento em mulheres sintomáticas e assintomáticas, respectivamente, além da garantia de acesso aos métodos de diagnóstico e tratamento adequados.pt_BR
dc.description.statementofresponsibilityPrimeiro orientador: Valente, Joaquim Gonçalves Primeiro coorientador: Thuler, Luiz Claudio Santos-
dc.language.isoPortuguesept_BR
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiro. Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva.pt_BR
dc.subjectNeoplasias do Colo do Útero/prevenção & controlept_BR
dc.subjectUterine Cervical Neoplasms/prevention & controlpt_BR
dc.subjectNeoplasias del Cuello Uterino/prevención & controlpt_BR
dc.subjectTeste de Papanicolaoupt_BR
dc.subjectPapanicolaou Testpt_BR
dc.subjectPrueba de Papanicolaoupt_BR
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.subjectBrazilpt_BR
dc.titleFatores associados à não realização do Exame Papanicolau: Estudo transversal de base populacional em duas capitais brasileiraspt_BR
dc.title.alternativeFactors associated with not having the Pap Test: A population-based cross-sectional study in two Brazilian citiespt_BR
dc.TypeMaster Thesispt_BR
dc.contributor.advisorcoThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.description.abstractenCervical cancer with Pap smear remains the most effective approach to controlling the disease, despite recent technological advances for its prevention. However, for the program to be effective women must receive test results and complete treatment. Objective: To investigate factors associated with lake of access to the results of the last Pap smear test in a sample of women who use the National Unified Health System (SUS) and live in Rio de Janeiro city. Methods: A cross-sectional study was conducted among women who underwent the Pap smear test, in different health units of SUS in the city of Rio de Janeiro. The percentages were calculated for lack of access to test results according to the study variables: age, education, knowledge of the exam, the exam schedule, paid work, time spent to get the health unit, difficulty to schedule the appointments, information on when to get the result and patient's evaluation of the professional who performed the collection of material for the exam. A log-binomial model was used to estimate crude and adjusted prevalence rate ratios for lack of access. For each study variable, we built Directed Acyclic Graph (DAGS) to identify the minimum set of confounding factors that should be adjusted. Moreover, the reasons for users to not have access to test results were recorded. Results: Overall prevalence of lack of access was 18.4%. Younger, black, who had difficulty to make an appointment, who had no information about when to get the result and the fair/poor patient assessment on the professional show association with lack of access to test results. With regard to the reasons for lack of access to test results mentioned by interviewees, issues related to the health unit's organization and infrastructure as well as not being able to leave work and lack of time were the most frequently reasons mentioned. Conclusion: This study found that the lack of access to test results may be related to problems in the health system, which could be fixed since health care providers knew the needs and expectations of customers. It is important that the health service has more knowledge about its users and the conditions of service, in order to better plan of prevention actions, improve quality of care and impact on morbidity and mortality.-
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