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dc.contributor.advisorRenault, Ilana Zalcberg-
dc.contributor.advisorMonte-Mór, Bárbara da Costa Reis-
dc.contributor.authorAragão, Jordana Santos Ramires-
dc.date.accessioned2022-07-21T16:44:58Z-
dc.date.available2022-07-21T16:44:58Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationARAGÃO, Jordana Santos Ramires. Perfil clínico e genômico de adultos com leucemia mieloide aguda submetidos à transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas. 2021. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2021.-
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/9431-
dc.description.abstractMais do que uma doença clonal constituída de células precursoras hematopoiéticas imaturas e proliferativas, a Leucemia mieloide aguda (LMA) é um câncer que tem origem em aberrações genéticas recorrentes. O background genômico é sabidamente o principal determinante da complexidade e heterogeneidade características dessa doença. Fatores prognósticos tradicionais parecem insuficientes para predição precisa do risco de recidiva e morte após o transplante alogênico de células tronco hematopoiéticas (alo-TCTH). Estudos mostram impacto prognóstico da persistência de mutações em determinados genes, mensurada por painéis NGS antes do transplante. No presente estudo, analisamos os resultados do acompanhamento em longo prazo de pacientes com LMA submetidos à alo-TCTH no CEMO/INCA, entre 2010 e 2017 e determinamos os fatores de risco clínicos e moleculares associados com o desfecho pós-transplante. Em uma coorte total de 63 adultos foi realizada a caracterização genômica de 39 pacientes com amostras de DNA armazenadas antes do início do condicionamento do alo-TCTH, utilizando um painel NGS de 30 genes envolvidos em neoplasia mielóides. Com mediana de seguimento de 6 anos, a sobrevida global em 5 anos foi de 41,4% (IC 95 30,6-56,1%) e a incidência acumulada de recidiva de 27% (IC 95 18-40,5%). A mediana de idade foi 46 anos (18-65).A principal causa de óbito foi a recidiva da LMA (47%). Foram encontradas 49 mutações patogênicas, em 25 pacientes (64%). Mutações em DNMT3A foram as mais frequentes, seguidas por RUNX1, TET2 e WT1. A maioria das mutações encontradas foram do tipo missense (70%). A variável clínica de maior impacto negativo na sobrevida global e na incidência cumulativa de recidiva foi o status da doença, aliado à presença de doença residual mensurável por citometria de fluxo, ao transplante. Na análise multivariada a detecção de 1 ou mais mutações impactou negativamente a probabilidade de recidiva e as mutações de maior impacto foram em TP53, FLT3-ITD e NRAS/KRAS (HR 2,88 p 0,002). Mutações em DNMT3A, TET2 ou ASXL1 não se associaram à recidiva. A avaliação molecular com painel NGS atualmente acessível pode contribuir para avaliação prognóstica de pacientes com LMA que serão submetidos a tratamento com transplante alogênico.pt_BR
dc.description.uri111 p.: il. color.-
dc.language.isootherpt_BR
dc.subjectLeucemia Mieloide Agudapt_BR
dc.subjectLeukemia, Myeloid, Acutept_BR
dc.subjectTransplante Homólogopt_BR
dc.subjectTransplantation, Homologouspt_BR
dc.subjectGenespt_BR
dc.subjectCélulas-Tronco Hematopoéticas-
dc.subjectHematopoietic Stem Cells-
dc.subjectCélulas Madre Hematopoyéticas-
dc.titlePerfil clínico e genômico de adultos com leucemia mieloide aguda submetidos à transplante alogênico de células tronco hematopoiéticaspt_BR
dc.TypeMaster Thesispt_BR
dcterms.abstractMore than a clonal disease consisting of immature and proliferative hematopoietic precursor cells, acute myeloid leukemia (AML) is a cancer that originates from recurrent genetic aberrations. The genetic background is known to be the main explanation for the complexity and heterogeneity of this disease. Traditional prognostic factors seem insufficient to accurately predict the risk of recurrence and death after allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (allo-SCT). Studies show a prognostic impact of the persistence of mutations in certain genes, as measured by NGS panels before transplantation. In this study we analyzed the results of long-term follow-up of AML patients undergoing allo-SCT at CEMO / INCA, between 2010 and 2017 and determined clinical and molecular risk factors that predispose disease relapse post-allo-SCT. In a total cohort of 63 adults, the genomic profile of 39 patients was carried out with DNA samples stored before the start of allo-SCT conditioning, using an NGS panel of 30 genes. With a median follow-up of 6 years, the 5-year overall survival rate was 41.4% (95% CI 30.6-56.1%) and the cumulative incidence of relapse was 27% (95% CI 18-40, 5%). The median age was 46 years (18-65). The main cause of death was AML relapse (47%). Forty-nine pathogenic mutations were found in 25 patients (64%). Mutations in DNMT3A were the most frequent, followed by RUNX1, TET2 and WT1. Most of the mutations found were missense type (70%). The clinical variable with the greatest negative impact on overall survival and on the cumulative incidence of relapse was the pre-transplant disease status, combined with detection of measurable residual disease by flow cytometry. In the multivariate analysis, the detection of 1 or more mutations negatively impacted the probability of relapse and the most impactful mutations were in TP53, FLT3-ITD and NRAS / KRAS (HR 2.88 p 0.002). Mutations in DNMT3A, TET2 or ASXL1 were not associated with relapse. Molecular evaluation with a currently accessible NGS panel can contribute to the prognostic evaluation of patients with AML who will undergo an allo-SCT-
Appears in Collections:Dissertações Defendidas no INCA



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