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dc.contributor.authorSantos, Renata Oliveira Maciel dos-
dc.contributor.authorAbreu, Mirhelen Mendes de-
dc.contributor.authorEngstrom, Elyne Montenegro-
dc.date.accessioned2022-08-08T16:40:56Z-
dc.date.available2022-08-08T16:40:56Z-
dc.date.issued2021-
dc.identifier.citationSANTOS , Renata Oliveira Maciel dos; ABREU, Mirhelen Mendes de; ENGSTROM, Elyne Montenegro. A decisão clínica compartilhada diante dos riscos do rastreamento do câncer de próstata. Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, Rio de Janeiro, v. 16, n. 43, 2021. DOI: . https://doi.org/10.5712/rbmfc16(43)2470-
dc.identifier.issn2179-7994-
dc.identifier.urihttp://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/9868-
dc.descriptionv. 16, n. 43, 2021.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Evidências atuais apontam para desiquilíbrio entre os benefícios e danos com a prática do rastreamento do câncer de próstata, podendo provocar consideráveis riscos à saúde dos homens. Tal afirmativa fundamentou a recomendação do Ministério da Saúde sobre não estimular a realização dessa prática e a necessidade de discutir todas as implicações desses exames quando o homem solicitar sua realização. Objetivo: Analisar a percepção e experiências de homens e médicos/as sobre a tomada de decisão compartilhada para o rastreamento do câncer de próstata no Brasil. Método: Foi realizado um estudo qualitativo e exploratório, a partir de um grupo focal com homens na maturidade da idade (média: 51 anos) e entrevistas semiestruturadas com médicos/as de unidades básicas de saúde, de diferentes estados do Brasil. Abordagem analítica qualitativa, cujos dados foram categorizados pela análise de conteúdo. Resultados: Identificou-se desconhecimento dos homens sobre os possíveis danos relacionados ao rastreamento desse câncer, além de barreiras de cunho pessoal, cultural e na organização do processo de trabalho, que demonstraram dificultar à comunicação clínica durante a consulta na atenção primária à saúde (APS). De outra parte, os homens referem desejo de maior participação nas escolhas sobre sua saúde, mencionando a internet como uma ferramenta frequentemente utilizada para diminuir a disparidade de conhecimento na relação clínica. Os achados também apresentam estratégias utilizadas pelos médicos/as, como recursos gráficos e ferramentas de comunicação, que ajudam a incluir diferentes perfis de homens na tomada de decisão. Conclusão: A investigação demonstrou que, embora haja avanços em relação ao debate de possíveis implicações danosas do rastreamento do câncer de próstata e exemplos de abordagens inclusivas, essa prática ainda não está consolidada no Brasil, revelando a necessidade de incentivar a participação do homem nas decisões que influenciam diretamente sua qualidade de vida e bem-estar. Dessa forma, há a necessidade de investir em estratégias que facilitem a comunicação médico/paciente e ampliem o debate sobre as possíveis implicações do rastreamento entre os profissionais inseridos na APS e na população.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.publisherRevista Brasileira de Medicina de Família e Comunidadept_BR
dc.subjectNeoplasias da Próstatapt_BR
dc.subjectProstatic Neoplasmspt_BR
dc.subjectNeoplasias de la Próstatapt_BR
dc.subjectTomada de Decisão Compartilhadapt_BR
dc.subjectDecision Making, Sharedpt_BR
dc.subjectToma de Decisiones Conjuntapt_BR
dc.subjectAtenção Primária à Saúdept_BR
dc.subjectPrimary Health Carept_BR
dc.subjectAtención Primaria de Saludpt_BR
dc.titleA decisão clínica compartilhada diante dos riscos do rastreamento do câncer de próstatapt_BR
dc.title.alternativeThe shared clinical decision regarding the risks of prostate cancer screeningpt_BR
dc.title.alternativeLa decisión clínica compartida con respecto a los riesgos del tamizaje del cáncer de próstatapt_BR
dc.TypeArticlept_BR
dc.description.abstractenIntroduction: Current evidence shows an imbalance between benefits and harms with the prostate cancer screening, which can cause considerable risks to men’s health. This statement supports the recommendation of the Brazilian Health Ministry that recommends not to stimulate this practice and large discussion about the implications of these exams when the man requests it. Purpose: Analyze the perception and experience of men and doctors about sharing the decision in screening for prostate cancer. Method: A qualitative and exploratory study was carried out, from a focus group with men of mature age (average: 51 years) and semi-structured interviews with doctors in basic health units, from different states in Brazil. The data were systematized, grouped, and categorized by content analysis. Results: Men were unaware of the possible damages related to the prostate cancer screening, and we also identified personal, cultural barriers and the organization of work’s process, that showed to difficult clinical communication during consultation in primary health care. On the other hand, men report a desire for greater participation in the choices about their health, mentioning the internet as a tool used to reduce the knowledge gap in the clinical relationship. The findings also present strategies used by doctors, such as infographic and tools, which help to include different profiles of men in decision making. Conclusion: The investigation demonstrated that, although there are advances in relation to the debate about possible harmful implications of prostate cancer screening and examples of inclusive approaches, this practice is not consolidated in Brazil, revealing the need to disseminate actions that encourage the participation in the decisions that directly influence their quality of life and well-being. Thus, there is a need to invest in strategies that facilitate doctor/patient communication, in addition to expanding the debate on the implications of screening among professionals inserted in Primary Health care and in the population.-
dc.description.abstractesIntroducción: La evidencia actual apunta a un desequilibrio entre los beneficios y los daños con la práctica del tamizaje del cáncer de próstata, que puede causar riesgos considerables para la salud de los hombres. Esta declaración respalda la recomendación del Ministerio de Salud Brasileño de que esta práctica no debe ser alentada y debe ser discutidas todas las implicaciones de estos exámenes cuando el hombre lo solicite. Objetivo: Analizar la percepción y experiencia de hombres y médicos acerca de compartir la decisión en la detección del cáncer de próstata. Método: se realizó un estudio cualitativo y exploratorio, de un grupo focal con hombres en edad madura (promedio: 51 años) y entrevistas semiestructuradas con médicos de unidades básicas de salud en diferentes estados de Brasil. Enfoque analítico cualitativo, cuyos datos fueron categorizados mediante análisis de contenido. Resultados: Los hombres desconocían el posible daño relacionado con el tamizaje cáncer de próstata, además fueran identificado barreras de carácter personal, cultural y organizativo en el proceso laboral, que demostraron dificultar la comunicación clínica durante la consulta en la atención primaria de salud. Por otro lado, los hombres manifiestan un deseo de mayor participación en las decisiones sobre su salud, y mencionan internet como una herramienta utilizada para reducir la brecha de conocimiento en la relación clínica. Los médicos también presentan estrategias utilizadas, como recursos gráficos y herramientas, que ayudan a incluir diferentes perfiles de hombres en la toma de decisiones. Conclusión: La investigación demostró que, si bien existen avances con relación al debate sobre posibles implicaciones nocivas del tamizaje del cáncer de próstata y ejemplos de abordajes inclusivos, esta práctica aún no está consolidada en Brasil, revelando la necesidad de difundir acciones que incentiven la participación de los hombres en las decisiones que influyen directamente en su calidad de vida y bienestar. Por lo tanto, es necesario invertir en estrategias que faciliten la comunicación médica, además de ampliar el debate sobre las implicaciones del tamizaje entre los profesionales insertados en la atención primaria de salud y en la población.-
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