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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/10171
Title: | Gastrostomia Endoscópica Percutânea (GEP) em Pacientes Pediátricos Oncológicos |
Authors: | Mello, Gustavo Francisco de Souza e Dalbem, Caroline Sauter Pelosi, Alexandre Dias Vivas, Diana de Castro Moreira, Lívia Di Palma, Louíse Deluiz Verdolin Gurgel, Rafael Lopes Glória, Ricardo Dardengo Cruz, Rolantre Lopes da |
Keywords: | Gastrostomia Gastrostomy Gastrostomía Criança Child Niño Neoplasias Neoplasms |
Issue Date: | 2017 |
Publisher: | INCA |
Abstract: | Introdução: GEP é um procedimento que visa oferecer acesso alimentar prolongado para pacientes com trato gastrointestinal íntegro e funcional, porém com impossibilidade ou dificuldade de deglutição. Em serviços de oncologia pediátrica, a GEP é mais frequentemente indicada para crianças com neoplasias do SNC e de cabeça e pescoço. Apesar de já ser claramente estabelecido, na prática clínica diária, como método efetivo e seguro para obtenção de acesso enteral, poucos trabalhos, na literatura, abordam especificamente a realização de GEP em crianças com câncer. Objetivos: Descrever os aspectos demográficos, patologia de base, complicações e desfechos da GEP em uma coorte de crianças com câncer. Metodologia: Estudo retrospectivo dos procedimentos de GEP realizados em crianças portadoras de doença neoplásica, na Seção de Endoscopia Digestiva do HC I / INCA, entre dezembro de 2008 a julho de 2015. Resultados: No período do estudo, um total de 42 crianças foram submetidas à GEP. A média de idade foi de 7,91 anos (variação de 0,5 a 17,4 anos). Vinte duas crianças (57,1%) eram do sexo masculino. As patologias oncológicas de base foram neurológicas em 33 casos (78,5%), de cabeça e pescoço em 7 casos (16,6%) e hematológicas em 2 casos (74,7%). Dezessete dos pacientes (40,4%) tiveram algum tipo complicação, incluindo infecção do estoma em 3 (7,14%), dor local em 4 (9,5%), sangramento em 2 (7,1%), sepultamento do retentor interno em 1 (2,3%) e fistula gastrocolocutânea em 1 (2,3%). O tempo médio de permanência com a sonda foi de 32,8 semanas (variação de 1,6 a 161,6 semanas). Ao final do estudo, 22 pacientes evoluíram para óbito (52,3%), 12 continuavam com a sonda em uso (28,5%), 6 retiraram a sonda após o tratamento (14,2%), e em 2 casos houve perda do seguimento (4,7%). Conclusão: A GEP é um procedimento seguro e eficaz para fornecimento de acesso nutricional enteral prolongado em crianças portadoras de doença neoplásica. As complicações geralmente são classificadas como menores, necessitando de tratamento não invasivo. |
Description: | 29 p.: il. color. |
URI: | http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/10171 |
Appears in Collections: | Apresentações publicadas pela Área de Ensino Médico |
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