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Title: Análise temporal e espacial do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro de 1999 a 2018
Other Titles: Temporal and spatial analysis of oral cancer in the state of Rio de Janeiro from 1999 to 2018
Authors: Andrade, Carla Lourenço Tavares de
Atty, Adriana Tavares de Moraes
Guimarães, Raphael Mendonça
Antunes, José Leopoldo Ferreira
Lima, Fernando Lopes Tavares de
Pereira, Adelyne Maria Mendes
Magalhães, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra
Keywords: Neoplasias Bucais
Mouth Neoplasms
Neoplasias de la Boca
Mortalidade
Mortality
Mortalidad
Detecção Precoce de Câncer
Early Detection of Cancer
Detección Precoz del Cáncer
Issue Date: 2021
Publisher: Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
Citation: ATTY, Adriana Tavares de Moraes. Análise temporal e espacial do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro de 1999 a 2018. 2021. 166 f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2021.
Abstract: O câncer de boca está entre os mais incidentes do país de acordo com estimativas do INCA. Acomete preferencialmente homens, na faixa etária acima dos 40 anos, em sua maioria tabagistas e etilistas crônicos, baixa escolaridade e renda. A prevenção primária do câncer de boca visa ao enfrentamento dos principais fatores de risco e a prevenção secundária prevista para o câncer de boca é o diagnóstico precoce. Contudo, a maioria dos casos inicia o tratamento em estadiamento avançado, comprometendo o prognóstico. O estado do Rio de Janeiro tem a maior taxa de incidência para homens, entre os estados da Região Sudeste, no triênio 2020 a 2022. Quanto ao cenário assistencial de interesse ao controle do câncer de boca, em 2018, o estado apresentou uma cobertura de atenção básica de 68,75% e de saúde bucal de 36,00%, com um total de 81 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) distribuídos entre as regiões de saúde. Em relação aos estabelecimentos de saúde habilitados para o tratamento oncológico, o estado do Rio de Janeiro possuía 32 hospitais habilitados. A hipótese motivadora deste estudo foi a de que o incremento na rede assistencial para prevenção e controle do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro, entre 1999 a 2018, mudou a tendência temporal dos óbitos por câncer de boca, mas manteve uma importante desigualdade espacial na morbimortalidade por este agravo. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo analisar a distribuição espaço-temporal do câncer de boca no estado do Rio de Janeiro entre 1999 e 2018. Para tanto, realizou-se uma análise temporal dos óbitos por câncer de boca entre 1999 a 2018 e das coberturas de ESF e de saúde bucal na ESF entre 2002 a 2018. Foi feita análise temporal interrompida dos óbitos, entre 1999 a 2018, considerando o ano de implementação do CEO, 2006, como o ano de intervenção da série. Também foi realizada análise de autocorrelação espacial utilizando o índice de Moran local e global para as taxas de mortalidade, de estadiamento e de tempo até início do tratamento oncológico. E por último, visando a identificar o município em melhores condições para o controle do câncer de boca, realizou-se uma análise multicritério por meio do método PROMETHEE I e II. No estado do Rio de Janeiro, houve uma tendência decrescente da taxa de mortalidade, também observada nas regiões de saúde: Metropolitana I e II. Entre as causas do óbito, houve uma tendência crescente dos óbitos por tumores malignos de base de língua. A análise temporal interrompida apresentou mudança de tendência após a intervenção apenas na Região da Baixada Litorânea onde houve uma tendência crescente das taxas de mortalidade e, na Serrana, foi decrescente. Na análise espacial, observaram-se índice de Moran global significativo, presença autocorrelação espacial apenas para a taxa de estadiamento avançado e para taxa de casos tratados em até 60 dias. Nas cinco simulações realizadas na análise multicritério, o município de Mangaratiba se destacou com a melhor pontuação em quatro simulações, enquanto o de Paraty esteve com a pior pontuação na maioria das simulações. O câncer de boca representa um importante desafio ao gestor. O atraso no início do tratamento oncológico é influenciado por fatores relacionados ao paciente, aos profissionais e aos serviços de saúde, e, portanto, o planejamento de ações que visem a impactar na morbimortalidade por esse agravo precisa considerar os diferentes fatores e como se apresentam em cada localidade. A conjugação de diferentes metodologias permitiu discutir os cenários epidemiológicos e assistenciais existentes nos municípios e regiões de saúde do Rio de Janeiro, resultando em uma ferramenta de gestão importante.
Description: 168 p.: il. color e p&b.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/10624
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