Instrumentação Cirúrgica Oncológica: Profissão ou Função? Discutindo à luz da Legislação Brasileira

Abstract

Trata-se de um estudo bibliográfico exploratório de natureza qualitativa e des-critiva, onde foram levantados dados oriundos dos sites dos seguintes órgãos: COFEN, CBO, SOBECC e Conselho Federal de Medicina (CFM). Surgiu de uma inquietação a respeito da regulamentação da profissão ou função de ins-trumentador cirúrgico, dentro do contexto profissional vivenciado por mim en-quanto auxiliar de enfermagem no centro cirúrgico de uma instituição federal de saúde do Estado do Rio de Janeiro, onde exerço as funções de instrumen-tadora cirúrgica e circulante de sala. Observei na prática alguns impasses a respeito das atribuições do instrumentador cirúrgico: Quem exerce essa fun-ção? É realmente atribuição do auxiliar de enfermagem? Diante dos questio-namentos observados foi realizado um estudo descritivo que consistiu em re-visão de literatura, onde foi feito um levantamento bibliográfico nas seguintes bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde e Google Acadêmico. Utilizando as palavras-chaves: enfermagem; legislação; instrumentação cirúrgica. Foi feito uma seleção dos textos, buscando os autores mais importantes e relevan-tes ao tema; feito uma leitura crítica de cada um deles; elaborado um resumo de assuntos chaves com posterior análise e discussão dos achados bibliográ-ficos. Baseado na resolução 214/98, a instrumentação cirúrgica, continua co-mo sendo uma atividade da enfermagem e o curso de instrumentação cirúrgica como um curso de extensão que acrescenta uma habilidade mais específica, mas como a própria resolução diz, não é privativo da enfermagem, o que abre precedentes para que outras pessoas sem a devida habilitação exerça a pro-fissão.

It is an exploratory bibliographical study of a qualitative and descriptive nature, where data originated from the sites of the following bodies were raised: COFEN, CBO, SOBECC and the Federal Council of Medicine (CFM). It arose from a restlessness regarding the regulation of the profession or function of surgical instrumentation, within the professional context experienced by me while nursing assistant in the surgical center of a federal state health institu-tion of the river In January, where I practise the functions of surgical instru-mentation and circulating room. I observed in practice some deadlocks regard-ing the assignments of the surgical Instrumenter: who performs this function? Is it really assignment of the nursing assistant? In the face of the observed questions was carried out a descriptive study that consisted in literature review, where a bibliographical survey was done in the following databases Virtual library in health and Google scholar. Using key words: nursing; Legislation; Surgical instrumentation. A selection of the texts was made, seeking the au-thors most important and relevant to the theme; Made a critical reading of each of them; Elaborated a summary of key subjects with further analysis and dis-cussion of the bibliographic findings. Based on resolution 214/98, surgical in-strumentation continues as a nursing activity and the course of surgical in-strumentation as an extension course that adds a more specific skill, but as the resolution itself says, it is not Private nursing, which opens precedents for oth-er people without proper qualification to pursue the profession.