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Title: Câncer de Próstata Resistente à Castração: Revisão da Literatura – Passado, Presente e Futuro
Authors: Pessôa, Carolina Fittipaldi
Duizith, Maíra Villela de Souza
Burburan, Shirley Moreira
Keywords: Biomarcadores
Biomarkers
Neoplasias da Próstata
Prostatic Neoplasms
Neoplasias de la Próstata
Antígeno Prostático Específico
Prostate-Specific Antigen
Acetato de Abiraterona
Abiraterone Acetate
Tratamento Farmacológico
Drug Therapy
Quimioterapia
Issue Date: 2017
Citation: DUIZITH, Maíra Villela de Souza. Câncer de Próstata Resistente à Castração – Revisão da Literatura – Passado, Presente e Futuro. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Oncologia Clínica) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2017.
Abstract: O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum nos homens do Bra sil. O estímulo androgênico está totalmente relacionado com o seu crescimento e sua letalidade. O tratamento inicial é baseado, portanto, na terapia de deprivação androgênica. Apesar da sensibilidade inicial, os pacientes desenvolvem um estado de resistência, no qual ocorre progressão de doença apesar de níveis sanguíneos baixos de testosterona, o que é chamado de câncer de próstata resistente à castra ção. Este trabalho tem objetivo de realizar uma revisão da literatura a respeito das opções terapêuticas atuais e futuras utilizadas no tratamento do câncer de próstata resistente à castração. As buscas foram realizadas no banco de dados do PubMed, do clinicaltrials.gov, de livros textos como DeVitta edição de 2015, e sites de atuali zação médica, além de resumos e apresentações de congressos nacionais e inter nacionais na área de uro-oncologia. Neste contexto, optou-se por apresentar sepa radamente os resultados em relação aos agentes hormonais, quimioterápicos, inibi dores de osteólise, radiofármacos e imunoterapia, para em seguida discutir-se sobre o melhor sequenciamento terapêutico. Em relação à hormonioterapia, o surgimento de terapia hormonal secundária com inibição da enzima 17 alfa-hidroxilase pelo ace tato de abiraterona, ou com a inibição dos receptores de androgênios, pela enzalu tamida, mostrou-se altamento efetiva, tornando-se uma nova opção de tratamento. Ambos demonstraram ganho na sobrevida global, na sobrevida livre de progressão de doença e redução dos níveis séricos do antígeo prostático específico, indepen dentemente da exposição prévia ou não ao docetaxel. Não há estudos que compa rem diretamente uma droga com outra, portanto, a escolha da droga a ser utilizada deve ser baseada no perfil de eventos adversos e de comorbidades individuais de cada paciente. Em relação à quimioterapia, as principais atualmente são os taxanos, mantendo o docetaxel na primeira linha e o cabazitaxel na segunda. Há estudos fase III em andamento comparando cabazitaxel ao docetaxel na primeira linha. Em relação aos radiofármacos e inibidores de osteólise, há várias drogas alvo para osso disponível para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente à castra ção, incluindo ácido zoledrônico, denosumab e radium-223. Destas, apenas o radi um-223 gera aumento na sobrevida global. Todas as outras levam à prevenção de eventos ósseos, sendo que o denosumab é mais efetivo que o ácido zoledrônico. Já em relação à imunoterapia, destaca-se a vacina sipuleucel-t, que gerou um ganho de 4 meses na sobrevida global. Desta forma, o crescente número de agentes vali dados para o tratamento do câncer de próstata resistente à castração, leva a discus sões sobre a escolha da droga e o melhor momento a ser utlizada, e seu melhor se quenciamento. A identificação de biomarcadores e das características clinicas indivi duais de cada paciente poderão auxiliar na determinação da melhor terapia, assim como o conhecimento profundo de como tais agentes foram estudados. Acredita-se que com o desenvolvimento da biópsia liquida e sua potencialidade em detectar possíveis marcadores biológicos, a escolha do melhor sequenciamento terapêutico fique cada vez mais clara.
Description: 48 p.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/11433
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