Reconstrução Nasal com Retalho Frontal: Revisāo de 14 casos

Abstract

Introdução: Apesar de possuírem crescimento lento, os cânceres de pele não me lanociticos, se negligenciados, podem levar a destruição anatômica de estruturas , causando importantes defeitos e desafios para reconstrução. Em sua maioria ocor rem na cabeça e pescoço, e quando localizados no nariz, se faz necessário o co nhecimento das subunidades estéticas e da anatomia, para que seja alcançado o melhor resultado estético e funcional, e com isso a satisfação do paciente. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo de fevereiro de 2015 a janeiro de 2016 no Instituto Nacional de Câncer(INCA), através da análise dos prontuários e das fotos de 14 pa cientes submetidos a ressecções oncológicas de tumores em região nasal, recons truídos com retalho de fronte. Foram avaliados dados epidemiológicos e os resulta dos finais obtidos. Resultado: O tipo histológico mais comum foi o carcinoma baso celular(CBC), se mostrando presente em 86%. A localização mais comum da recon strução nasal foi a asa nasal, em 50% dos pacientes. O tamanho do defeito médio foi de 4,9 X 2,9 X 1,4 cm e foram realizados em média dois tempos cirúrgicos, vari ando de 1 a 3, para alcançar um resultado satisfatório. Conclusão: O retalho de fronte se mostrou uma boa ferramenta no arsenal terapêutico para defeitos nasais simples ou complexos, que contemplam a perda de múltiplas camadas (forro, supor te e cobertura). Portanto, apesar de várias técnicas terem sido descritas, ele conti nua sendo reconhecido como a melhor correspondência para a pele nasal, por cau sa de sua cor, textura excelente, boa vascularização e proximidade com o defeito, sendo o material ideal doador para se alcançar resultados estéticos satisfatórios co mo pode ser visto nesse trabalho.