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dc.contributor.advisorMartins, Ianick Souto-
dc.contributor.authorRodrigues, Luciana de Oliveira Ramadas-
dc.date.accessioned2023-01-12T13:33:39Z-
dc.date.available2023-01-12T13:33:39Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationRODRIGUES, Luciana de Oliveira Ramadas. Ertapenem subcutâneo versus intravenoso para o tratamento de infecções urinárias em pacientes em cuidados paliativos oncológicos: um ensaio clínico randomizado, aberto, de não inferioridade. 2022. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12276-
dc.description116 p.: il. color e p&b.pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: os pacientes em cuidados paliativos oncológicos têm elevada suscetibilidade às infecções. É comum que cheguem a essa fase do seguimento sem as vias convencionais de hidratação e nutrição, necessitando de uma via alternativa para o suporte clínico. Poucos estudos avaliaram o uso da via subcutânea para a administração de antimicrobianos, sendo esses estudos majoritariamente observacionais e com objetivos farmacológicos. O objetivo foi comparar a cura microbiológica do ertapenem pela via intravenosa e pela via subcutânea para o tratamento das ITU (infecção do trato urinário). Método: ensaio clínico de não inferioridade, randomizado e aberto, realizado em pacientes em cuidados paliativos oncológicos internados no Hospital do Câncer IV do Instituto Nacional de Câncer, entre abril de 2017 e fevereiro de 2021. Pacientes adultos com ITU foram randomizados para receber ertapenem intravenoso ou subcutâneo. O limite de não inferioridade foi estabelecido em 10%. Resultados: o total de 29 pacientes foi recrutado e alocado nos dois subgrupos, sendo 13 no subgrupo controle ativo e 16 no subgrupo intervenção. Quatro perdas de seguimento foram registradas, com igual distribuição entre os subgrupos. As variáveis demográficas e clínicas foram similares entre os grupos de comparação. O sexo mais frequente foi o feminino (69%) e a mediana de idade foi 55 anos. Dentre os 29 pacientes, 17% apresentavam diabetes mellitus; 62% usavam corticosteroide no início do tratamento; 52% tiveram ITU nos últimos três meses; 48% tinham algum dispositivo invasivo no trato urinário ao início do tratamento; 45% apresentavam PaPScore A; e 90% tinham KPS menor ou igual a 40%. A maioria dos pacientes (76%) incluídos apresentaram infecção baixa e 72% infecção complicada. Escherichia coli foi a bactéria mais frequentemente detectada em ambos os subgrupos. As análises uni e multivariada não demonstraram fatores determinantes para a cura microbiológica. A cura microbiológica foi 85% e 100% no subgrupo controle ativo e 81% e 93% no subgrupo intervenção, com diferença de risco de -3,4% (-30,8-24,0) e -7,1% (-20,6-6,3) nas avaliações intenção de tratamento e protocolar, respectivamente. Os eventos adversos foram mais comuns no subgrupo intervenção. Entretanto, não foram observados efeitos adversos locais graves relacionados à infusão do antibiótico em ambos os subgrupos, sendo a ardência a queixa mais comum. Conclusão: apesar da taxa de recrutamento abaixo do inicialmente calculado, foi observada uma elevada taxa de cura microbiológica entre os pacientes que usaram o ertapenem pela via subcutânea, sugerindo eficácia dessa via para o tratamento das ITU em pacientes em cuidados paliativos oncológicos. A tolerabilidade local apresentada também confirma a possibilidade dessa via alternativa para o uso de ertapenem.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectErtapenempt_BR
dc.subjectInfecções Urinárias/tratamento farmacológicopt_BR
dc.subjectUrinary Tract Infections/drug therapypt_BR
dc.subjectInfecciones Urinarias/tratamiento farmacológicopt_BR
dc.subjectCuidados Paliativospt_BR
dc.subjectPalliative Carept_BR
dc.subjectEnsaio Clínico Controlado Aleatóriopt_BR
dc.subjectRandomized Controlled Trialpt_BR
dc.subjectEnsayo Clínico Controlado Aleatoriopt_BR
dc.titleErtapenem subcutâneo versus intravenoso para o tratamento de infecções urinárias em pacientes em cuidados paliativos oncológicos: um ensaio clínico randomizado, aberto, de não inferioridadept_BR
dc.TypeThesispt_BR
dc.contributor.memberThuler, Luiz Claudio Santos-
dc.contributor.memberBergmann, Anke-
dc.contributor.memberLopes, Guilherme Santoro-
dc.contributor.memberLuiz, Ronir Raggio-
dc.contributor.memberOliveira, Livia Costa de-
dc.contributor.memberLamas, Cristiane da Cruz-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractIntroduction: patients in oncology palliative care are highly susceptible to infections. It is common for them to reach this follow-up stage without conventional routes of hydration and nutrition, requiring an alternative route for clinical support. Few studies have evaluated the use of subcutaneous route for the administration of antimicrobials, and these studies are mostly observational and with pharmacological objectives. The objective was to compare the microbiological cure of ertapenem intravenously and subcutaneously for the treatment of UTI. Method: a non-inferiority, randomized, open- label clinical trial carried out in oncology palliative care patients admitted to Hospital do Câncer IV, Brazilian National Cancer Institute, between April 2017 and February 2021. Adult patients with urinary tract infection (UTI) were randomized to receive either intravenous or subcutaneous ertapenem. The non-inferiority limit was set at 10%. Results: A total of 29 patients were recruited and allocated into two subgroups, 13 in the active control subgroup and 16 in the intervention subgroup. Four losses of follow- up were recorded, with equal distribution between subgroups. Demographic and clinical variables were similar between comparison groups. The most frequent sex was female (69%), and the median age was 55 years. Among the 29 patients, 17% had diabetes mellitus; 62% used some corticosteroid at the beginning of treatment, 52% had UTI in the last three months; 48% had some invasive device in the urinary tract at the beginning of treatment; 45% had PaPScore A; and 90% had KPS less than or equal to 40%. Most of the patients (76%) included had low UTI; and 72% had complicated UTI. Escherichia coli was the most frequently detected bacteria in both subgroups. Uni and multivariate analyzes did not demonstrate determining factors for microbiological cure. Microbiological cure was 85% and 100% in the active control subgroup and 81% and 93% in the intervention subgroup, with a risk difference of - 3.4% (-30.8-24.0) and -7.1% (-20.6-6.3) in the intention-to-treat and per-protocol analysis, respectively. Adverse events were more common in the intervention subgroup. However, no serious local adverse effects related to antibiotic infusion were observed in either subgroup, with ardency being the most common symptom. Conclusion: despite the recruitment rate below that initially calculated, a high microbiological cure rate was observed among patients who used ertapenem by the subcutaneous route, suggesting the effectiveness of this route for the treatment of UTI in oncology palliative care patients. The local tolerability also confirms the possibility of this alternative route for the use of ertapenem.pt_BR
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