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Title: Estudo da expressão de receptores da somatostatina como fator prognóstico de resposta à terapia radionuclídica com 177Lu-DOTA-TATE em pacientes com tumor neuroendócrino metastático
Authors: Bulzico, Daniel Alves
Lima, Beatriz Arruda Matheos de
Bonamino, Martín Hernán
Castro, Paulo Henrique Rosado de
Araújo, Luiz Henrique de Lima
Balieiro, Fernanda Vaisman
Mello, Rossana Corbo Ramalho de
Keywords: Tumores Neuroendócrinos
Neuroendocrine Tumors
Tumores Neuroendocrinos
Receptores de Somatostatina
Receptors, Somatostatin
Compostos Radiofarmacêuticos
Radiopharmaceuticals
Radiofármacos
Resultado do Tratamento
Treatment Outcome
Resultado del Tratamiento
Issue Date: 2022
Citation: LIMA, Beatriz Arruda Matheos de. Estudo da expressão de receptores da somatostatina como fator prognóstico de resposta à terapia radionuclídica com 177Lu-DOTA-TATE em pacientes com tumor neuroendócrino metastático. 2022. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2022.
Abstract: Introdução: A terapia radionuclídica baseada em receptores de peptídeo (PRRT) com 177Lu-DOTA-TATE é uma opção terapêutica paliativa para pacientes com tumor neuroendócrino (TNE) avançado. Características histopatológicas e imuno-histoquímicas (IHQ) determinam o grau tumoral nos TNEs gastroenteropancreáticos. O perfil de expressão dos subtipos 1-5 de receptores de somatostatina (SSTR1-5) na membrana celular (MC) das células tumorais é descrito como fator prognóstico durante o tratamento de TNEs. Biomarcadores obtidos de hemogramas, incluindo razão neutrófilo-linfócito (NLR) e razão plaqueta-linfócito (PLR) já demostraram valor preditivo em determinar desfechos a longo prazo e resposta à terapia em outros tumores sólidos e em pacientes com TNE submetidos a outras formas de tratamento. Entretanto, sua relação com a PRRT ainda necessita ser estabelecida. Métodos: Prontuários médicos físico e eletrônico e amostras teciduais de 96 pacientes acompanhados no INCA e submetidos a PRRT entre 2010 e 2017 foram revisados. Marcação IHQ para os subtipos 2, 3 e 5 de SSTR foi realizada e classificada em 4 graus (0 = sem expressão; 1 = incompleta; 2 = completa, mas fraca; 3 = completa e forte). As medianas da NLR e PLR foram calculadas a partir de hemogramas completos realizados antes do início da PRRT e dicotomizadas em alta ou baixa. Sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG) foi calculada. Resultados: Sessenta e oito por cento mostrou expressão do SSTR2 grau 3, apenas um paciente apresentou expressão para SSTR3, do tipo incompleta e 70,8% não apresentou expressão para SSTR5. Não foi encontrada relação entre expressão dos SSTR2/3/5 e SLP e SG. Os valores de mediana de NLR e PLR foram 1,8 e 123, respectivamente. Pacientes com NLR baixa tiveram uma SG significativamente maior (mediana estimada de 77,5 meses, 95% IC: 27,3 – 127,7) quando comparado a pacientes com NLR elevada (mediana estimada de 47,7 meses, 95% IC: 34,7 – 60,8); p = 0,04. Pacientes com NLR baixa apresentaram uma tendência a maior mediana da SLP quando comparado a pacientes com NLR elevada [medianas estimadas em 77 meses (95% IC: 27,3 – 127,7) e 47,7 meses (95% IC: 34,7 – 60,7)], respectivamente; p = 0,08. Conclusão: Não foi observada relação entre a expressão de SSTR e desfechos SLP e SG na nossa coorte. Entretanto, pacientes com TNE avançado e NLR maior que 1,8 tiveram pior desfechos clínicos a longo prazo após PRRT.
Description: 113 p.: il. p&b.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12337
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