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dc.contributor.advisorCancela, Marianna de Camargo-
dc.contributor.authorSantos, Jonas Eduardo Monteiro dos-
dc.date.accessioned2023-01-24T19:34:16Z-
dc.date.available2023-01-24T19:34:16Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.citationSANTOS, Jonas Eduardo Monteiro dos. Padrão alimentar da população brasileira e comportamentos de risco para o câncer: pesquisa nacional de saúde, 2013. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12452-
dc.description149 p.: il. color.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Concomitante à transição epidemiológica pela qual o Brasil tem passado nas últimas décadas, também tem sido observada a adoção de estilos de vida não saudáveis, como consumo de bebida alcoólica, dietas ocidentalizadas e inatividade física. Tais hábitos de vida, sozinhos ou combinados, promovem o aumento da incidência de doenças crônicas não transmissíveis, incluindo o câncer. OBJETIVO: Identificar os principais padrões dietéticos na população brasileira e mensurar as suas associações com comportamentos não saudáveis: inatividade física, binge drinking e tabagismo. MÉTODO: O estudo foi baseado em dados da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013. Os dados representam a população brasileira adulta. Um questionário contendo 22 itens relacionados ao consumo dietético foi aplicado. Os padrões dietéticos foram derivados por meio da Análise de Componentes Principais. Os scores fatoriais foram divididos em quartis (Q1–Q4) e incluídos em modelos multivariados como variáveis dependentes. Modelos de regressão de Poisson, com erro robusto de variância, foram realizados para verificar a associação entre os quartis dos padrões alimentares com inatividade física, binge drinking e tabagismo. Os modelos multivariados foram ajustados para as variáveis sociodemográficas e àquelas relacionadas à saúde. Para todas as análises, valores de p<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. RESULTADOS: O número total de respondentes foi de 60.202 indivíduos (população estimada: 146.308.458). A análise de componentes principais identificou três padrões dietéticos: padrão “Saudável” – composto por frutas, vegetais e suco natural de frutas; padrão “Proteína” – composto por feijões e carnes; padrão “Ocidental” – composto por lanches, doces e refrigerantes. Indivíduos sedentários (RP: 0,83; IC: 0,80–0,87), fumantes (RP: 0,76; IC: 0,71–0,81) e aqueles que consumiam bebida alcoólica em excesso (RP: 0,84; IC: 0,79–0,90) apresentaram menor adesão ao padrão Saudável, comparados aos indivíduos fisicamente ativos, não fumantes e abstêmios. Os mais jovens (18–24) apresentaram menor adesão ao padrão Saudável (RP: 0,52; IC: 0,49–0,58) e maior adesão ao padrão Proteína (RP: 1,52; IC: 1,42–1,62) comparados com os mais idosos (60+). Os indivíduos fumantes (RP: 1,15; IC: 1,11–1,19) e consumidores de bebida alcoólica em excesso (RP: 1,09; IC: 1,05–1,14) aderiram mais ao padrão Proteína comparados aos não fumantes e abstêmios. A adesão ao padrão Ocidental foi mais comum entre os mais jovens (RP: 1,80; IC: 1,68–1,93) comparados aos idosos. Consumir bebida alcoólica em excesso aumentou a chance de adesão ao padrão Ocidental (RP: 1,10; IC: 1,06–1,15) em comparação à abstenção; indivíduos sedentários e fumantes não apresentaram associações significantes com este padrão. CONCLUSÃO: Nós identificamos associações significantes entre os três padrões dietéticos e estilos de vida não saudáveis na população brasileira adulta. Contudo, o principal fator de risco foi a idade jovem, que esteve fortemente associada ao padrão Ocidental. Nosso estudo apontou que adultos jovens devem ser os principais alvos no contexto de nutrição e saúde pública.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectPlanos e Programas de Pesquisa em Saúdept_BR
dc.subjectHealth Research Plans and Programspt_BR
dc.subjectPlanes y Programas de Investigación en Saludpt_BR
dc.subjectInquéritos Nutricionaispt_BR
dc.subjectNutrition Surveyspt_BR
dc.subjectEncuestas Nutricionalespt_BR
dc.subjectFatores de Riscopt_BR
dc.subjectRisk Factorspt_BR
dc.subjectFactores de Riesgopt_BR
dc.subjectNeoplasiaspt_BR
dc.subjectNeoplasmspt_BR
dc.titlePadrão alimentar da população brasileira e comportamentos de risco para o câncer: pesquisa nacional de saúde, 2013pt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.advisorcoCrispim, Sandra Patrícia-
dc.contributor.memberChaves, Gabriela Villaça-
dc.contributor.memberVerly Júnior, Eliseu-
dc.contributor.memberCardoso, Letícia de Oliveira-
dc.contributor.memberMelo, Andreia Cristina de-
dc.contributor.memberBloch, Katia Vergetti-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractBACKGROUND: Along with the epidemiological transition that Brazil is experiencing in the last decades, the adoption of unhealthy lifestyle habits, such as excessive consumption of alcoholic beverages, diet westernization and physical inactivity, are also observed. It is well known that those factors, alone or combined promote the increase of incidence of chronic non– communicable diseases, including cancer. AIM: To identify the main dietary patterns in the Brazilian population and to measure their association with unhealthy behaviors as physical inactivity, binge drinking and smoking. METHODS: The study was based on the National Health Survey data, representative of the adult Brazilian population, conducted in 2013. A questionnaire containing 22 questions about dietary intake was applied. Dietary patterns were identified through principal components analyses (PCA). Factor scores were divided into quartiles from lower to higher (Q1–Q4) and included in specific models as dependent variables. Poisson regression with robust error variance model was fitted to perform the association between Q1–Q4 (for each dietary pattern) and physical inactivity, excessive alcohol intake and smoking. The multivariate models were adjusted for socio–demographic and health–related variables. For all analyses p<0.05 was considered statically significant. RESULTS: Total of survey’s respondents was 60,202 (estimated population size=146,308,458). PCA identified three distinct dietary patterns: healthy pattern – fruits, vegetables and natural fruit juice; proteins pattern – beans and meats; western pattern – snacks, sweets and sugary beverages. Physically inactive individuals (IRR: 0.83; CI: 0.80–0.87), smokers (IRR: 0.76; CI: 0.71–0.81) and binge drinkers (IRR: 0.84; CI: 0.79–0.90) were significantly less likely to adopt the healthy pattern compared to active individuals, non–smokers and non–drinkers, respectively. Younger individuals (18–24) were significantly less likely (IRR: 0.52; CI: 0.49–0.58) to adopt this pattern, compared to the oldest (60 and older). Younger individuals were (IRR: 1.52; CI: 1.42– 1.62) more likely to adopt the protein pattern compared with their older counterparts (60 and older). Being smoker (IRR: 1.15; CI: 1.11–1.19) and binge drinker (IRR: 1.09; CI: 1.05–1.14) significantly increased the risk of adopting the protein pattern when compared to non–smokers and non–drinkers. The western pattern was significantly more common among individuals aged (18–24) (IRR: 1.80; CI: 1.68–1.93) compared to the elderly (60 and older). Being a binge drinker increased significantly the likelihood of adopting the western pattern (IRR: 1.10; CI: 1.06–1.15) compared to non–drinkers. Being physically inactive and smoker was not significantly associated to this pattern. CONCLUSIONS: We identified significant associations between the three dietary patterns and unhealthy behaviors in the Brazilian adult population. Age was the main factor related to dietary patterns, however the association was stronger for younger ages and western pattern. Our study shows that young adults must be targeted in the context of public health nutrition campaigns.pt_BR
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