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dc.contributor.advisorSeixas, Teresa de Souza Fernandez-
dc.contributor.authorKós, Elaiza Almeida Antônio de-
dc.date.accessioned2023-01-31T00:06:30Z-
dc.date.available2023-01-31T00:06:30Z-
dc.date.issued2018-
dc.identifier.citationKÓS, Elaiza Almeida Antônio de. Estudo do impacto prognóstico do padrão cromossômico em pacientes pediátricos com síndrome mielodisplásica tratados com transplante de células tronco hematopoéticas alogênico. 2018. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12556-
dc.description155 f.:pt_BR
dc.description.abstractA síndrome mielodisplásica (SMD) compreende um conjunto heterogêneo de doenças de origem clonal de célula-tronco hematopoética caracterizada por uma hematopoese ineficaz, displasias na medula óssea, citopenias no sangue periférico e risco aumentado de evolução para leucemia mieloide aguda (LMA). A SMD é uma doença rara na infância. O transplante de células-tronco hematopoéticas (TCTH) alogênico tem sido indicado como o principal tratamento para pacientes pediátricos com SMD. A citogenética é uma importante “ferramenta” para o diagnóstico e prognóstico desse grupo de pacientes. Entretanto, uma revisão da literatura mostra que, até o momento, são poucos os estudos baseados no padrão cromossômico em pacientes pediátricos com SMD tratados com o TCTH alogênico. O objetivo deste trabalho foi analisar o impacto do padrão cromossômico, através da citogenética convencional e molecular (FISH), em pacientes pediátricos com SMD tratados com o TCTH alogênico no sentido de verificarmos a frequência de cariótipos anormais, as principais alterações cromossômicas e o papel da citogenética na indicação e na recidiva da doença. Foi realizado um estudo citogenético e clínico em 46 pacientes pediátricos com SMD tratados com TCTH alogênico no CEMO no período de 1991 a 2017. Nossos resultados mostraram que cariótipos anormais estavam presentes em 72% do total de pacientes no pré- transplante. As principais alterações encontradas foram: -7, del(11)(q23) e del(17)(p12). A frequência de cariótipos anormais aumenta conforme a doença evolui. Observamos 62% de cariótipos anormais no estágio inicial (CR) e, nos avançados, 82% em AREB e 100% em AREB-t. A presença de cariótipos anormais apresentou uma forte associação com a recidiva da SMD, sendo as principais alterações cromossômicas observadas: del(7q) e -7, +8, alteração cromossômica biclonal, del(11)q23), del(12p), del(17p), +mar e cariótipo complexo. Em relação ao grupo de risco citogenético, o IPSS mostrou ser um sistema mais eficaz para avaliar a recidiva e a mortalidade relacionada à recidiva em comparação com o IPSS-R, uma vez que, em nosso estudo, a del(11)(q23) esteve associada à recidiva e óbito e o IPSS-R considera essa alteração como sendo de muito bom prognóstico. Quando utilizada a citogenética “corrigida” (considerando a del(11)(q23) e a +8 como alterações de prognóstico desfavorável), os grupos de risco citogenéticos pelo IPSS e IPSS-R puderam predizer com mais precisão a recidiva e a mortalidade relacionada à recidiva. Nossos resultados sugerem que o padrão cromossômico desempenha um papel importante na indicação dos pacientes pediátricos para o TCTH alogênico, principalmente selecionando os pacientes com alterações cromossômicas específicas no estágio inicial da doença (CR) para esse tratamento.pt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.subjectDeficiência de GATA2pt_BR
dc.subjectGATA2 Deficiencypt_BR
dc.subjectDeficiencia GATA2pt_BR
dc.subjectCitogenéticapt_BR
dc.subjectCytogeneticspt_BR
dc.subjectTransplante de Células-Tronco Hematopoéticaspt_BR
dc.subjectHematopoietic Stem Cell Transplantationpt_BR
dc.subjectTrasplante de Células Madre Hematopoyéticaspt_BR
dc.titleEstudo do impacto prognóstico do padrão cromossômico em pacientes pediátricos com síndrome mielodisplásica tratados com transplante de células tronco hematopoéticas alogênicopt_BR
dc.title.alternativeStudy of the prognostic impact of the chromosomal pattern in pediatric patients with myelodysplastic syndrome treated with allogeneic haematopoietic stem cell transplantationpt_BR
dc.TypeDissertationpt_BR
dc.contributor.memberLima, Sheila Coelho Soares-
dc.contributor.memberFerman, Sima Esther-
dc.contributor.memberSilva, Dayse Aparecida da-
dc.contributor.memberGomes, Renata Binato-
dc.contributor.memberSantos-Rebouças, Cíntia Barros-
dc.degree.grantorINCApt_BR
dc.degree.departmentCOENSpt_BR
dc.degree.programOncologiapt_BR
dc.degree.localRio de Janeiropt_BR
dc.terms.abstractMyelodysplastic syndrome (MDS) comprises a heterogeneous group of hematopoietic stem cell clonal diseases, characterized by ineffective hematopoiesis, bone marrow dysplasias, peripheral blood citopenias and increased risk of progression to acute myelogenous leukemia (AML). MDS is rare in childhood. Allogeneic hematopoietic stem cell transplantation (HSCT) has been indicated as the primary treatment for pediatric patients with MDS. Cytogenetics is an important “tool” for the diagnosis and prognosis of this patients group. However, a review of the literature shows that to date there are few studies based on the chromosomal pattern in pediatric MDS patients treated with allogeneic HSCT. The aim of this study was to analyze the prognostic impact of the chromosomal pattern through conventional and molecular (FISH) cytogenetics in pediatric patients with MDS treated with allogeneic HSCT, in order to verify the frequency of abnormal karyotypes, the main chromosomal abnormalities and the role of cytogenetics in the indication and relapse of the disease. A study was conducted in 46 pediatric MDS patients treated with allogeneic HSCT at CEMO from 1991 to 2017. Our results showed that abnormal karyotypes were present in 72% of the patients in pre-transplant. The main chromosomal changes were: -7, del(11)(q23) and del(17)(p12). The frequency of abnormal karyotypes increases as the disease progresses. We observed 62% of abnormal karyotypes in the initial stage (RC) and , in advanced stages, 82% in RAEB and 100% in RAEB-t. The presence of abnormal karyotypes had a strong association with recurrence of MDS, with the main chromosomal alterations observed: del(7q) and -7, +8, biclonal chromosomal alteration, del(11)(q23), del(12p), del(17p) and complex karyotype. In relation to the cytogenetic risk groups, IPSS was shown to be a more effective system to evaluate relapse-related mortality compared to IPSS-R, since in our study, del(11)(q23)was associated with relapse and death, and the IPSS-R considers this chromosomal alteration as a very good prognosis. When we used the “corrected” cytogenetic (considering the del(11)(q23) and the +8 as unfavorable prognostic risk, the groups of cytogenetic risk by IPSS and IPSS-R could more accurately predict relapse and relapse – related mortality. Our results suggest that the chromosomal pattern plays an important role in the indication of pediatric patients for allogeneic HSCT, mainly by selecting patients with specific chromosomal abnormalities ate the initial stage of the disease (RC) for this treatment.pt_BR
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