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Title: Sepultamento do Retentor Interno da Sonda como Complicação da Gastrostomia Endoscópica Percutânea em Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço
Other Titles: Buried Bumper Syndrome as a Complication of Percutaneous Endoscopic Gastrostomy in Head and Neck Cancer Patients – A retrospective study
Authors: Mello, Gustavo Francisco de Souza e
Cunha, Jânia Aparecida Franco da
Pelosi, Alexandre Dias
Keywords: Gastrostomia
Gastrostomy
Gastrostomía
Neoplasias de Cabeça e Pescoço
Head and Neck Neoplasms
Neoplasias de Cabeza y Cuello
Sepultamento
Burial
Entierro
Issue Date: 2018
Citation: CUNHA, Jânia Aparecida Franco da. Sepultamento do Retentor Interno da Sonda como Complicação da Gastrostomia Endoscópica Percutânea em Pacientes com Câncer de Cabeça e Pescoço. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Endoscopia Digestiva em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.
Abstract: Introdução: A gastrostomia endoscópica percutânea (GEP) é um acesso enteral relativamente simples e seguro para pacientes com disfagia. A migração do anteparo interno da sonda para o interior da mucosa gástrica ou da parede abdominal, conhecida como sepultamento do retentor interno (SRI), é uma complicação incomum e subdiagnosticada. Objetivo: Descrever a frequência e as características clínicas do SRI nos pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP). Materias e métodos: No período de janeiro de 2000 a dezembro de 2011, 870 GEPs foram realizadas em pacientes com câncer de cabeça e pescoço (CCP) no Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, Brasil, os quais foram seguidos em um protocolo de acompanhamento. Resultados: Um total de 30 pacientes foram diagnosticados com SRI. O intervalo entre a GEP e a SRI variou de 7 a 1.034 dias (média de 179,4 dias). Em 4 (13,3%) casos, o diagnóstico foi feito nas primeiras 2 semanas após realização da GEP. Todos os pacientes foram tratados de forma ambulatorial. A SRI foi classificada como parcial em 10 (33,3%) casos, subtotal em 12 (40%) casos, e total em 8 (26,7%) casos. Dos 10 casos de SRI parcial, 6 casos foram tratados com reposicionamento do mesmo tubo e 4 casos através da substituição do tubo original. Os 12 casos de SRI subtotal foram tratados com substituição do tubo. Dos 8 casos de SRI total, em 6 foi realizada uma nova GEP imediatamente após a retirada da sonda original, e nos outros 2 foi feita uma nova GEP tardiamente, alguns dias depois da retirada da sonda. Não houve mortalidade associada ao SRI. Conclusão: O SRI é uma complicação incomum e geralmente tardia da GEP. O seguimento programado pode permitir um diagnóstico mais precoce, evitando complicações infecciosas graves, e possibilitando um tratamento mais simples e menos invasivo.
Description: 34 f.: il. color.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13473
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