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Title: Território popular e acesso à saúde: um estudo sobre a realidade das mulheres com câncer do colo do útero moradoras de favelas do Rio de Janeiro
Authors: Nogueira, Ana Claudia Correia
Augusto, Luciene Rodrigues da Silva Garcia
Melo, Fernanda dos Reis
Senna, Mônica de Castro Maia
Hora, Senir Santos da
Keywords: Acesso aos Serviços de Saúde
Health Services Accessibility
Accesibilidad a los Servicios de Salud
Fatores Socioeconômicos
Socioeconomic Factors
Factores Socioeconómicos
Neoplasias do Colo do Útero
Uterine Cervical Neoplasms
Neoplasias del Cuello Uterino
Issue Date: 2018
Citation: AUGUSTO, Luciene Rodrigues da Silva Garcia. Território popular e acesso à saúde: um estudo sobre a realidade das mulheres com câncer do colo do útero moradoras de favelas do Rio de Janeiro. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Multiprofissional em Serviço Social) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.
Abstract: O câncer do colo do útero (CCU) é um tipo de neoplasia que possui chances de cura quando diagnosticada e tratada precocemente e o mecanismo de detecção precoce apresenta baixo custo de investimento para o Sistema Único de Saúde. Apesar disso, o Brasil apresenta elevadas taxas de incidência, prevalência e mortalidade por esse tipo de doença, especialmente em áreas com demasiada desigualdade social, como as favelas. Este artigo apresenta uma análise sobre a realidade de acesso à saúde, tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento das mulheres com CCU que residem em favelas do município do Rio de Janeiro. No estudo, foram coletadas informações em 44 prontuários de usuárias matriculadas no Hospital do Câncer II, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), entre 01/01/2016 e 01/06/2017, e realizadas 6 entrevistas semiestruturadas. O materialismo histórico foi o referencial teórico utilizado na análise da pesquisa quanti-qualitativa. Como principais resultados, observou-se que o acesso à saúde ficou comprometido por aspectos referentes à integralidade das ações, à qualidade dos serviços públicos de saúde e à intersetorialidade. A maior parte das mulheres eram negras, com baixos níveis de escolaridade e de renda e estavam com CCU em estadiamento avançado no início do tratamento. Assim, o estudo desperta a atenção para a necessidade de ações intersetoriais mais efetivas nos territórios das favelas a partir da intervenção do Estado, compreendendo que os resultados apresentados na pesquisa refletem a desigualdade social inerente à sociedade capitalista periférica, que tem uma evidente demarcação nos espaços urbanos, sobretudo nas favelas.
Description: 21 f.: p&b.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13618
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