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Title: Síndrome de polipose juvenil com polipose gástrica: correlação de tomografia e endoscopia
Authors: Bélem, Luciana Camara
Santos, Waneska Costa
Keywords: Adenocarcinoma
Polipose Adenomatosa do Colo
Adenomatous Polyposis Coli
Poliposis Adenomatosa del Colon
Tomografia
Tomography
Endoscopia
Endoscopy
Issue Date: 2024
Publisher: INCA
Citation: SANTOS, Waneska Costa. Síndrome de polipose juvenil com polipose gástrica: correlação de tomografia e endoscopia. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem) – Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2024.
Abstract: Objetivo: Mostrar padrões de imagem envolvendo a Síndrome de Polipose Juvenil (SPJ) e uma apresentação gástrica atípica correlacionando os achados de imagem tomográfica com o descrito na endoscopia e anatomia patológica. Relato do caso: Paciente de 52 anos, acompanhado pelo serviço de endoscopia devido adenocarcinoma de duodeno ressacado via endoscópica em 2016 e alguns pólipos gástricos, com diagnóstico de Síndrome Polipose Juvenil. Realizava endoscopia digestiva alta (EDA) seriada, perdeu seguimento durante a pandemia COVID -19, retornando após dois anos com hemorragia digestiva alta, emagrecimento importante, anemia severa e plenitude gástrica. Realizada EDA evidenciando pólipo séssil medindo 6 cm localizado na grande curvatura da transição corpo antro, além de numerosos pólipos gástricos. Após avaliação multidisciplinar do quadro clínico exacerbado, volume das lesões e imagem foi submetido gastrectomia total. A avaliação histopatológica confirmou malignização da lesão: adenocarcinoma gástrico localmente avançado com comprometimento linfonodal. Discussão: Embora os pólipos sejam benignos há alto risco de evolução para lesões malignas do TGI nestes pacientes (50%) e complicações (hemorragia digestiva, obstrução intestinal e anemia). Nesse relato a tomografia foi extremamente útil na delimitação da lesão descrita no exame endoscópico e possibilitou o planejamento cirúrgico, embora limitada avaliação da muscular pelo método. A avaliação tomográfica também é importante também para avaliar achados que surgiram malignidade (margens indefinidas, invasão de estruturas adjacentes, necrose) e a anatomia em pacientes submetidos a ressecções anteriores. Dessa forma, o protocolo de distensão gástrica e administração endovenosa do meio de contraste é necessária na avaliação das lesões gástricas e permite estadiamento oncológico das lesões com alto potencial maligno. Conclusão: No paciente em questão a tomografia foi capaz de fornecer informações valiosas no que diz respeito a extensão da lesão e aventar a possibilidade de lesão maligna dado contexto clínico e radiológico. Assim médicos radiologistas precisam se atentar para os achados de imagem que podem estar fora do contexto usual da doença e espectro clássico da doença quando se trata do exame inicial do paciente.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/15619
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