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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/16218
Title: | Avaliação funcional de pacientes oncológicos pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva |
Authors: | Martins, Beatriz Silva Menezes da Cunha Gomes, Thamyres Vitória Francisco da Silva Correia Fagundes, Beatriz da Silva Cunha, Rachel Silva Menezes da |
Keywords: | Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica Intensive Care Units, Pediatric Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico Neoplasias Neoplasms Estado Funcional Functional Status |
Issue Date: | 2024 |
Citation: | Gomes, Thamyres Vitória Francisco Da Silva Correia. Avaliação funcional de pacientes oncológicos pediátricos após alta da unidade de terapia intensiva. 2024. 34f. Monografia. (Residência Multiprofissional em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer. Rio de Janeiro, 2024. |
Abstract: | INTRODUÇÃO: O Câncer infantojuvenil é a principal causa de morte por doença em crianças e adolescentes. O tratamento multimodal tem aumentado a sobrevida, porém está diretamente relacionado a potenciais complicações, como toxicidade e efeitos colaterais a curto e longo prazo. Estas complicações podem levar à necessidade de suporte de terapia intensiva, acarretando em perda muscular e alteração da funcionalidade. OBJETIVO: Avaliar o impacto da internação na funcionalidade de crianças e adolescentes após a alta da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) oncológica. MÉTODO: Estudo prospectivo, longitudinal, de coorte, desenvolvido no Setor de Pediatria do INCA/MS. Foram incluídos: idade entre 0 e 18 anos; admissão por causa clínica ou cirúrgica na UTIP. Foram excluídos os pacientes previamente dependentes de ventilação mecânica, pacientes que permaneceram por menos de 24 horas na terapia intensiva, diagnósticos posteriormente de tipo histológico benigno, reinternação na UTIP em menos de 15 dias e óbito durante a internação na UTIP. À admissão na UTIP, foram aplicadas as escalas Lansky (menores de 16 anos), Karnofsky (maiores de 16 anos), Functional Status Scale (FSS) pediátrica e MRC. Após a alta da UTIP, os pacientes foram reavaliados com as mesmas ferramentas. RESULTADOS: 94 pacientes foram incluídos no estudo, sendo 51.1% do sexo feminino e 30,9% eram adolescentes. A permanência mediana na UTIP foi de 6 dias, sendo a principal causa de admissão o pós-operatório (60,6%). 30,9% dos pacientes tinham diagnóstico de tumor de Sistema Nervoso Central, e 28,7% dos pacientes já haviam sido submetidos a duas modalidades de tratamento antes da internação. 25,5% foram submetidos à ventilação mecânica invasiva (VMI), por tempo mediano de 9,5 dias. Na admissão, 63,9% dos pacientes apresentavam status funcional normal/bom. Após a alta, houve redução na frequência de pacientes com status funcional normal/bom (40,4%) e aumento na de pacientes com status funcional moderadamente prejudicado (36,2%). No momento da admissão, 50% dos pacientes apresentavam força muscular normal e, na alta, 52,1% apresentavam alguma alteração de força. Na análise multivariada, as variáveis que apresentaram associação significativa com a alteração da funcionalidade, avaliada pela Lansky/Karnofsky, foram: idade; uso de aminas; FSS e MRC. CONCLUSÃO: Os pacientes oncológicos pediátricos apresentaram piora da funcionalidade após internação na UTIP e os riscos foram associados à idade, ao uso de aminas e à redução da força muscular. |
Description: | 34 p.: tab. p&b. |
URI: | https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/16218 |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Multiprofissional |
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