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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17014
Title: | Avaliação da dor nos pacientes com câncer avançado encaminhados para o ambulatório de cuidados paliativos exclusivos |
Authors: | Martins, Luís Felipe Leite Pinto, Cristhiane da Silva Oliveira, Livia Costa de Thuler, Luiz Claudio Santos Barros, Carlos Marcelo de Sampaio, Simone Garruth dos Santos Machado Silva, Mario Jorge Sobreira da Silva, Alexandre Ernesto |
Keywords: | Cuidados Paliativos Palliative Care Neoplasias Neoplasms Manejo da Dor Pain Management Manejo del Dolor |
Issue Date: | 2024 |
Citation: | PINTO, Cristhiane da Silva. Avaliação da dor nos pacientes com câncer avançado encaminhados para o ambulatório de cuidados paliativos exclusivos. 2024. 68f. Dissertação (Mestrado profissional em Saúde Coletiva e Controle do Câncer) – Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2024. |
Abstract: | INTRODUÇÃO: A dor é um dos sintomas mais prevalentes em pacientes com câncer avançado. Promover o seu alívio é um dos princípios que norteiam o cuidado paliativo. OBJETIVO: Analisar a prevalência de fatores associados à dor nos pacientes com câncer avançado em seu primeiro atendimento ambulatorial na Unidade de Cuidados Paliativos do Instituto Nacional de Câncer (INCA) para elaboração de um relatório técnico. MÉTODOS: Realizado estudo transversal de base hospitalar com pacientes encaminhados para o ambulatório no Hospital do Câncer IV (HCIV) em 2022. Coletadas informações demográficas, clínicas e de tratamento da dor. Avaliada a dor e outros sintomas pelo preenchimento da Escala de Avaliação de Sintomas de Edmonton (ESAS). RESULTADOS: Foram analisados 524 pacientes, 63,4% mulheres, com média de idade de 64 anos. Os tumores mais comuns foram: gastrointestinais (24,6%) e ginecológicos (19,3%). A funcionalidade de 41% dos pacientes estava abaixo de 50 no Karnofsky Performance Status (KPS). Nas prescrições,verificamos que 87,4% dos medicamentos analgésicos eram analgésicos simples, 76,1% opioides (fracos ou fortes), 38,7% adjuvantes. Apenas 20% tinham analgesia de resgate. A maioria dos pacientes (56,9%) relatou dor moderada ou intensa, sendo 61,2% com menos de 60 anos e 61,3% dos pacientes sem uso de adjuvantes. O Equivalente em Miligramas de Morfina (EMM) foi de 23,3 mg, a dose média de Gabapentina foi de 974,2 mg, de Pregabalina foi de 133,3 mg e de Amitriptilina foi de 33,5 mg. Para avaliar a eficácia do tratamento da dor, foi utilizado o Índice de Manejo da Dor (PMI), que foi positivo em apenas 46,2% dos pacientes. CONCLUSÃO: Apesar da disponibilidade de um amplo arsenal terapêutico e acesso a medicamentos de qualidade, o controle eficaz da dor ainda não é alcançado em grande parte desses pacientes. Os resultados fornecem pontos de vista importantes sobre as estratégias terapêuticas utilizadas, a eficácia do tratamento da dor e as inter- relações dos sintomas, destacando áreas de atenção e oportunidades para melhoria na prestação de cuidados de saúde. |
Description: | 68 f.: il. color. |
URI: | https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17014 |
Appears in Collections: | Dissertações Defendidas no INCA |
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