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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17666| Title: | Meningite herpética: uma revisão dos aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos |
| Authors: | Cosentino, Marianna Calvano Faria, José Octávio Soares de. |
| Keywords: | Herpes Simples Herpes Simplex Herpes Simple Infecção pelo Vírus Herpes Simplex Meningite Meningitis Meningite Viral Meningitis, Viral |
| Issue Date: | 2025 |
| Citation: | FARIA, José Octávio Soares de. Meningite Herpética: uma revisão dos aspectos epidemiológicos, clínicos e terapêuticos. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Medicina Intensiva) — Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2025. |
| Abstract: | A meningite herpética é uma inflamação das meninges causada pelo Herpes Simplex Virus (HSV), um vírus neurotrópico pertencente à família Herpesviridae, capaz de estabelecer latência nos gânglios sensoriais e reativar-se periodicamente. O HSV-1 é tradicionalmente associado a infecções orofaciais e encefalite herpética, enquanto o HSV-2 está mais relacionado a infecções genitais e meningite herpética. No entanto, ambas as variantes podem causar complicações neurológicas graves, sendo o HSV2 o principal agente etiológico da meningite viral recorrente, também conhecida como meningite de Mollaret. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo sintetizar as evidências disponíveis sobre a meningite herpética, abordando aspectos clínicos, diagnósticos, terapêuticos e preventivos, com o intuito de contribuir para o aprimoramento do conhecimento e da prática médica. Para isso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura, com busca sistemática nas bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus e Web of Science, utilizando descritores específicos relacionados à infecção pelo HSV no sistema nervoso central. Foram incluídos estudos originais e revisões relevantes, publicados em inglês, português e espanhol. Os resultados desta revisão indicam que a meningite herpética, predominantemente causada pelo HSV-2, é uma causa significativa de meningite viral em adultos, especialmente em mulheres jovens. A doença se manifesta com sintomas clássicos como cefaleia intensa, febre, rigidez de nuca e fotofobia. O diagnóstico foi aprimorado com o uso da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) no líquido cefalorraquidiano (LCR), que se consolidou como o método de referência para a detecção do DNA viral. O tratamento é baseado na administração de aciclovir intravenoso, sendo essencial um diagnóstico precoce para reduzir complicações neurológicas. No entanto, a profilaxia antiviral para casos recorrentes ainda carece de consenso. Apesar dos avanços terapêuticos, não há uma vacina eficaz contra o HSV disponível até o momento, embora estudos recentes com vacinas de RNA mensageiro (mRNA) e imunoterapias tragam perspectivas promissoras. Apesar de ser considerada autolimitada na maioria dos casos, a meningite herpética pode apresentar recorrência e impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes. Assim, estratégias futuras devem focar na ampliação do acesso a testes moleculares, na validação de novas terapias antivirais e no desenvolvimento de vacinas eficazes para a prevenção da infecção pelo HSV. |
| Description: | 26 f. |
| URI: | https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17666 |
| Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico |
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