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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/2135
Title: | Incidência, prevalência e fatores associados ao linfedema após tratamento para câncer do colo do útero: Revisão sistemática. |
Authors: | Bergmann, Anke Bona, Alberto Ferreira |
Keywords: | Neoplasias do Colo do Útero Linfedema Epidemiologia Lymphedema Uterine Cervical Neoplasms Neoplasias del Cuello Uterino Fatores de Risco Risk Factors Factores de Riesgo Epidemiology Epidemiología |
Issue Date: | 2019 |
Citation: | BONA, Alberto Ferreira. Incidência, prevalência e fatores associados ao linfedema após tratamento para câncer do colo do útero: revisão sistemática. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Multiprofissional em Oncologia/Fisioterapia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2020 |
Abstract: | INTRODUÇÃO: Mulheres com câncer do colo do útero convivem com importantes
complicações oriundas do tratamento, dentre elas, o linfedema em membros
inferiores. Não é de nosso conhecimento estudo de revisão sistemática sobre
incidência e fatores associados ao linfedema pós tratamento do câncer do colo do
útero, o que dificulta as estratégias de prevenção. OBJETIVO: Realizar uma revisão
sistemática da literatura de estudos de incidência e prevalência do linfedema, e fatores
associados a esse desfecho, após tratamento para o câncer do colo do útero.
METODOLOGIA: Foi realizada revisão sistemática da literatura, segundo as
orientações do PRISMA. Os estudos elegíveis foram identificados por meio das bases
de dados: Medline (via PubMed), LILACS, Scopus e Web of Science. Para a busca,
utilizou-se descritores, palavras-chaves e sinônimos para: câncer do colo do útero,
linfedema e os desfechos de interesse (incidência, prevalência, frequência,
ocorrência, morbidade, fatores de risco e prognóstico). Foram incluídos estudos
transversais, de coorte retrospectiva ou prospectiva, ou de caso-controle, publicados
nos idiomas inglês, português ou espanhol, com dados de frequência ou fatores de
risco para o linfedema pós câncer do colo do útero. Os dados foram extraídos e
apresentados em tabelas. RESULTADOS: Quinze estudos foram incluídos na
revisão. A incidência de linfedema variou de 0 a 69%. A discrepância pode ser
atribuída a subnotificação, abordagem de tratamentos diferentes, inclusão de terapia
adjuvante, momento e método de avaliação do linfedema e comorbidades. Os fatores
de risco para linfedema incluíram radioterapia adjuvante, retirada de linfonodos ilíacos
circunflexos, fechamento de retroperitônio, procedimento cirúrgico aberto, celulite,
linfocisto pós-cirurgia, IMC ≥ 25 kg/m2, realização de linfadenectomia pélvica e para-
aórtica. CONCLUSÃO: A frequência de linfedema após o tratamento para câncer do
colo do útero é extremamente variável. Os diferentes delineamentos e metodologia
empregados pelos autores tornam difícil à comparação entre eles. Não existe um
consenso sobre o melhor método empregado no diagnóstico do linfedema e os fatores
de risco estão principalmente associados ao tratamento oncológico e a obesidade. INTRODUCTION: Women with uterine cervical neoplasms coexist with important complications from the treatment, including lymphedema in the lower limbs. We don’t know about a systematic review of the incidence and factors associated with lymphedema after treatment of the uterine cervical neoplasms, which hampers prevention strategies. MAIN PURPOSE: Realize a systematic review of the literature of studies of incidence and prevalence of lymphedema, and factors associated with this outcome, after treatment for uterine cervical neoplasms METHOD: A systematic review of the literature was performed according to the PRISMA guidelines. Eligible studies were identified using: Medline (via PubMed), LILACS, Scopus and Web of Science. For the search, we used descriptors, keywords and synonyms for: uterine cervical neoplasms, lymphedema and outcomes of interest (incidence, prevalence, frequency, occurrence, morbidity, risk factors and prognosis). We included crosssectional, retrospective or prospective, or case-control studies published in the English, Portuguese or Spanish languages, with incidence, or risk factors for lymphedema after cervical cancer. Data were extracted and presented in tables. RESULTS: Fifteen studies were included in the review. The incidence of lymphedema ranged from 0 to 69%. The discrepancy may be attributed to underreporting, approach to different treatments, inclusion of adjuvant therapy, timing and method of lymphedema evaluation, and comorbidities. The risk factors reported included adjuvant radiotherapy, removal of circumflex iliac lymph nodes, retroperitoneal closure, open surgical procedure, cellulitis, lymphocyst formation, BMI ≥ 25 kg / m², pelvic and paraaortic lymphadenectomy. CONCLUSION: The frequency of lymphedema following treatment for uterine cervical neoplasms is extremely variable. The different designs and methodology employed by the authors make it difficult to compare them. There is no consensus on the best method used in the diagnosis of lymphedema and the risk factors are mainly associated with cancer treatment and obesity. |
Description: | 48 p.: il. color. |
URI: | http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/2135 |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Multiprofissional |
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BONA, Alberto Ferreira. Incidência, prevalência e fatores associados ao linfedema após tratamento para câncer do colo do útero_revisão sistemática.2019.pdf.pdf | 427.69 kB | Adobe PDF | View/Open |
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