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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/5399
Title: | Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidades de Terapia Intensiva brasileiras |
Other Titles: | An epidemiological study of sepsis in Intensive Care Units: Sepsis Brazil study |
Authors: | Sales Júnior, João Andrade Leal David, Cid Marcos Hatum, Rodrigo Marques Souza, Paulo César Japiassú, André Pinheiro, Cleovaldo Tadeu dos Santos Friedman, Gilberto Silva, Odin Barbosa da Dias, Mariza D’Agostino Koterba, Edwin Dias, Fernando Suparregui Piras, Cláudio Luiz, Ronir Raggio |
Keywords: | Epidemiologia Epidemiology Sepse Sepsis Choque Séptico Shock Septic |
Issue Date: | 2006 |
Publisher: | Revista Brasileira Terapia Intensiva |
Citation: | SALES JÚNIOR, João Andrade Leal et al. Sepse Brasil: estudo epidemiológico da sepse em unidades de Terapia Intensiva brasileiras. Revista Brasileira Terapia Intensiva, v. 18, n. 1, p. 1-17, jan./mar. 2006. |
Abstract: | Justificativas e Objetivos: A sepse representa a principal causa de morte nas UTI em todo o mundo. Muitos estudos têm demonstrado um aumento da inci dência ao longo do tempo e apenas uma leve redução na mortalidade. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo em 65 hospitais de todas as regiões do Brasil. Os pacientes que foram admitidos com sepse ou que desenvolveram sepse no mês de setembro de 2003 foram incluídos. O acompanhamento foi feito até o 28º dia de internação e/ou até a alta da UTI. O diagnóstico seguiu os crité rios clássicos propostos na convenção de 1991. Foram avaliados dados demográficos, escore APACHE II, es core SOFA, mortalidade, fonte de infecção, microbiolo gia, comorbidades, tempo de internação, uso de venti lação mecânica, cateter de Swan-Ganz, vasopressores e hemotransfusão. RESULTADOS: Setenta e cinco unidades de terapia in tensiva de todas as regiões do Brasil participaram do es tudo. Foram identificados 3128 pacientes e 521 (16,7%) foram diagnosticados como tendo o diagnóstico de sepse, sepse grave ou choque séptico. A idade média foi de 61,7 (IQR 39-79), 293 (55,7%) corresponderam ao sexo masculino, e a mortalidade global em 28 dias foi de 46,6%. O escore APACHE II médio foi de 20 e o escore SOFA no D1 foi de 7 (IQR 4-10). O escore SOFA no gru po dos não-sobreviventes foi maior no D1 (8, IQR 5-11), e aumentou no D3 (9, IQR 6-12). A mortalidade na sep se, sepse grave e choque séptico foi de 16,7%, 34,4% e 65,3%, respectivamente. O tempo médio de internação foi de 15 dias (IQR 5-22). As duas principais fontes de infecção foram o trato respiratório (69%) e o abdômen (23,1%). Os bacilos gram-negativos foram mais prevalen tes (40,1%). Os cocos gram-positivos foram identificados em 32,8% e as infecções fúngicas em 5%. A ventilação mecânica ocorreu em 82,1% dos casos, uso de cateter de Swan-Ganz em 18,8%, vasopressores em 66,2% e hemotransfusão em 44,7% dos casos. CONCLUSÕES: O estudo evidenciou uma elevada mor talidade da sepse nas UTI em nosso país. A mortalidade no choque séptico é uma das mais elevadas no mun do. Nossos pacientes são mais graves e com tempo de internação maior. O momento é muito propício a uma reflexão ainda maior sobre esta doença que é a principal causa de morte nas UTI, haja vista o elevado impacto econômico e social. Precisa-se cada vez mais desenvol ver Campanhas de Sobrevivência na Sepse e fazer uso racional, baseado em evidências, dos recursos por ora disponíveis e da forma mais precoce possível. |
Description: | p. 1-17.: il. p&b. |
URI: | http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/5399 |
ISSN: | 1982-4335 |
Appears in Collections: | Artigos de Periódicos da área de Terapia Intensiva |
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