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Title: Plexopatia Lombar após Histerectomia Abdominal. Relato de Caso
Other Titles: Lumbar Plexopathy after Abdominal Hysterectomy. Case Report
Authors: Silva, Elizabeth Vaz da
Resende, Marco Antonio Cardoso de
Pantoja, Alberto
Carvalho, Adriana Barrozo Ribeiro Furuguem
Silva, Alexandre Barbosa da
Cardoso, Fabrício Azevedo
Keywords: Anestesia Epidural
Anesthesia, Epidural
Histerectomia
Hysterectomy
Histerectomía
Plexopatia Lombar
Lumbar Plexopathy
Issue Date: 2006
Publisher: Revista Brasileira de Anestesiologia
Citation: SILVA, Elizabeth Vaz da et al. Plexopatia Lombar após Histerectomia Abdominal. Relato de Caso. Rev Bras Anestesiol, v. 56, n. 6, p. 643-648, 2006.
Abstract: JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As lesões neurológicas diagnosticadas no período pós-operatório muitas vezes são atribuídas ao ato anestésico, embora possam também decorrer do ato cirúrgico. O objetivo deste relato foi apresentar o caso de uma paciente submetida à intervenção cirúrgica pélvica que evoluiu com quadro de plexopatia lombar e discutir as possíveis causas. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 38 anos, 58 kg, 1,63 m de altura, estado físico ASA I, internada para tratamento de leiomiomatose uterina, com indicação de histerectomia total abdominal. A monitorização inicial incluiu oxímetro de pulso, pressão arterial não-invasiva, eletrocardioscópio e diurese. Após punção venosa no membro superior esquerdo com cateter 18G, foram administrados, por via venosa, cefazolina (2 g), dipirona (2 g), dexametasona (10 mg) e metoclopramida (10 mg). A anestesia peridural foi realizada com agulha Tuohy 16G, no espaço L3-L4, na linha mediana com a paciente em decúbito lateral esquerdo. Foram administrados 15 mL de ropivacaína a 0,75% e 2 mg de morfina, a seguir posicionado cateter para analgesia pós-operatória. A intervenção cirúrgica não teve intercorrência, mantendo-se a paciente estável sob o ponto de vista cardiovascular. Na visita pós-anestésica, oito horas após o procedimento, a paciente não deambulava e apresentava monoparesia no membro inferior esquerdo. Após investigações clínicas e radiológicas foi descartada a hipótese diagnóstica de síndrome radicular. Como não houve regressão do quadro, 30 dias após foi realizada eletroneuromiografia que foi compatível com plexopatia lombar de possível origem traumática.
Description: p. 643-648.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/6379
ISSN: 1806-907X
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