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Title: Método pilates: um estudo sobre a influência dos exercícios na força muscular de mulheres
Authors: Carvalho, Cristiane Monteiro
Ferreira, Sebastião Claudio Batista
Vieira, Gisele de Paula
Cunha, Maria Auxiliadora Terra
Keywords: Exercício Físico
Exercise
Técnicas de Exercício e de Movimento
Exercise Movement Techniques
Qualidade de Vida
Quality of Life
Prevenção de Doenças
Disease Prevention
Issue Date: 2010
Publisher: Fiep Bulletin
Citation: CARVALHO, Cristiane Monteiro et al. Método pilates: um estudo sobre a influência dos exercícios na força muscular de mulheres. Fiep Bulletin, v. 80, Special Edition, art. II, p. 1-7, 2010.
Abstract: O método Pilates se apresenta, mundialmente, como uma prática de atividade física global sem impacto, diferenciada de outras modalidades, a partir da execução consciente de exercícios em aparelhos específicos e/ou solo (GALLAGHER, 1999; GAGNON, 2005). Vem sendo amplamente praticado, com a proposta de incrementar a força muscular e outras valências físicas, assim como, promover saúde e qualidade de vida (MUSCOLINO, 2004b; APARÍCIO, 2005; PIRES, 2005). A técnica desenvolvida pelo alemão Joseph H. Pilates, em 1920, também conhecida como “Arte do Controle” ou “Contrologia”, inclui mais de quinhentos tipos de exercícios a serem realizados a partir dos princípios de concentração, respiração, centragem, controle motor e precisão (PILATES, 1945, 2000; LATEY, 2001; JAGO, 2006; JOHNSON, 2007). Os exercícios de Pilates estão indicados para grande maioria dos indivíduos saudáveis e em presença de disfunções e lesões, atuam, eficazmente, em programas de reabilitação (REYNEKE, 1993; LABRUSCIANO, 1996; LATEY, 2001; STANKO, 2002; MUSCOLINO, 2004 a; SMITH, 2004). Contudo, a inexistência de padronização de protocolos e procedimentos de avaliação, torna difícil, a interpretação dos resultados (POLLOCK, 1993). Conforme Mcardlle (1998) e Barbanti (2003), a força muscular é uma valência física que pode ser definida como a capacidade de exercer tensão muscular contra uma resistência que ocorre por meio de diferentes ações musculares. Para Dantas (2002) e Kraemer (2002) é a capacidade máxima que o músculo possui de suportar uma sobrecarga, componente fundamental da saúde, aptidão física e melhora da capacidade de vida. O músculo estriado é um tecido dinâmico com grande capacidade de adaptação produzida por ações de demanda funcional. Para Wilmore & Costill (2001) o exercício físico é um potente indutor de adaptações neuromusculares. O incremento da força muscular é produto de dois principais fatores: as adaptações neurais e as musculares. As adaptações neurais (MORITANI, 1979; STARON, 1991; DESCHENES, 2000, KRAEMER, 2002) são as principais responsáveis pelo ganho de força nas primeiras semanas de treinamento, entre a sexta e a oitava semana. As adaptações musculares (STARON, 2000; WILLIAMS, 2002) ocorrem de forma acentuada, mais tardiamente, estando relacionadas, fundamentalmente, à ingesta alimentar e hipertrofia muscular. Sabe-se que o decréscimo da força muscular pode ter seu início, aproximadamente, a partir dos vinte e cinco anos por diversos fatores, como: biológicos (idade, gênero, hormônios, número e tipos de unidades motoras, tamanho e velocidade de contração muscular); grau de atividade física e aspectos ambientais (SCHNEIDER, 2002; CANDELORO, 2007). De acordo com Neri (2001), o processo de envelhecimento da mulher acarreta uma crescente influência no que tange à saúde, funcionalidade, proteção e integração social. O déficit muscular, para Aquino (2002) e Willians (2002), é a principal causa de instabilidade articular, sendo de extrema importância o incremento muscular para integridade articular, desempenho funcional e prevenção de patologias, inclusive, as respiratórias.
Description: p. 1-7.: tab. p&b.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/6732
ISSN: 2412-2688
Appears in Collections:Artigos de Periódicos da área de Fisioterapia



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