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Title: O impacto do diagnóstico nas condições socioeconômicas das famílias de crianças e adolescentes com tumores sólidos
Other Titles: The impact of the diagnosis on the socioeconomic conditions of the families of children and adolescents with solid tumors
El impacto del diagnóstico en las condiciones socioeconómicas de las familias niños y adolescentes con tumores sólidos
Authors: Lima, Fernanda Ferreira da Silva
Silva, Noemi Cristina Ferreira da
Hora, Senir Santos da
Keywords: Neoplasias
Neoplasms
Diagnóstico
Diagnosis
Condições Sociais
Condiciones Sociales
Criança
Child
Niño
Adolescente
Adolescent
Issue Date: 2020
Publisher: Revista Brasileira de Cancerologia 2020; 66(3): e-131104
Abstract: Introdução: O câncer infantojuvenil é a doença que mais mata crianças e adolescentes no Brasil (8% do total) e a segunda causa de óbito nesse grupo etário. Estima-se que esse tipo de câncer represente de 1% a 4% da incidência de todos os tumores malignos na maioria das populações, sendo que aproximadamente 80% dos cânceres pediátricos ocorrem em países com baixo Índice de Desenvolvimento Humano. Objetivo: Identificar e refletir sobre as implicações do diagnóstico nas condições socioeconômicas das famílias de crianças e adolescentes com tumores sólidos. Pretende-se compreender as mudanças socioeconômicas que ocorrem na vida das famílias e quais as políticas sociais são acessadas por estas durante o tratamento oncológico pediátrico. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e de coorte longitudinal, do tipo prospectivo, que contemplou dois momentos com os pais/responsáveis de crianças e adolescentes com tumores sólidos matriculados no Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no período de 1/8/2018 a 31/3/2019; a amostra consistiu em 55 participantes. Resultados: Um dos achados da pesquisa demonstra que, após a confirmação diagnóstica, há redução da renda familiar per capita, com 63,6% dos participantes sobrevivendo na extrema pobreza com renda per capita inferior a ¼ do salário mínimo, em comparação com 25% (p-valor<0,004) que sobreviviam nas mesmas condições, no momento da admissão. Conclusão: Assim, compreende-se que, mesmo após três meses da confirmação diagnóstica, os usuários não acessam os benefícios assistenciais e/ou previdenciários que são primordiais para garantir melhores condições à realização do tratamento oncológico.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/9117
ISSN: 2176-9745
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