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Title: Tratamento Endoscópico de Deiscências de Anastomose Esofágica em Pacientes Oncológicos: Série de Casos
Authors: Pelosi, Alexandre Dias
Antonello, Giovanni de Marco
Mello, Gustavo Francisco de Souza e
Keywords: Endoscopia
Endoscopy
Endoscopía
Fístula Gástrica
Gastric Fistula
Tratamento de Ferimentos com Pressão Negativa
Negative-Pressure Wound Therapy
Terapia de Presión Negativa para Heridas
Issue Date: 2019
Citation: ANTONELLO, Giovanni de Marco. Tratamento Endoscópico de Deiscências de Anastomose Esofágica em Pacientes Oncológicos - Série de Casos. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Endoscopia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.
Abstract: Introdução: Deiscência de anastomose (DA) esofágica após esofagectomia ou gastrectomia total é uma complicação pós-operatória grave e uma de suas principais causas de morbidade e mortalidade. Intervenções endoscópicas vem sendo utilizadas de maneira crescente em pacientes com DA, atualmente constituindo a primeira linha de terapia. Objetivos: Determinar a segurança e eficácia do tratamento endoscópico da DA esofágica após a cirurgia para o câncer esofagogástrico e destacar as suas melhorias recentes. Metodologia: Coleta de dados retrospectivos de pacientes com deiscências de anastomose esofágica após tratamento cirúrgico do câncer gastroesofágico que foram submetidos a tratamento endoscópico no INCA no período de janeiro de 2016 a fevereiro de 2019. Os tratamentos endoscópicos incluíram: (1) passagem de prótese metálica auto-expansível (PMAE) e (2) aplicação de terapia de pressão negativa (TPN). Após a coleta e análise dos dados foi realizada uma revisão da literatura para proporcionar uma comparação dos resultados obtidos. Resultados: Ao todo, 9 pacientes com deiscência de anastomose esofágica foram tratados com intervenção endoscópica. A idade média foi de 61 anos (variação: 50-69 anos). Dos 9 pacientes, 7 realizaram tratamento neoadjuvante. Sete cirurgias foram realizadas com intenção curativa e em dois casos foi realizada ressecção R2. O diâmetro do orifício fistuloso variou desde 2mm até deiscência completa (360°) com desabamento da anastomose. O intervalo entre a identificação da deiscência e o tratamento endoscópico variou de 0 a 33 dias (média de 10 dias). A passagem de PMAE foi realizada em 7 pacientes, sendo 5 parcialmente e 2 totalmente recobertas. TPN foi o método de escolha em 2 casos. Ao todo, o tratamento endoscópico foi bem sucedido em 7 pacientes (77.8%), sendo 5 (71%) nos casos de PMAE e 2 (100%) nos casos de TPN. Conclusão: DAs esofágicas após cirurgia de câncer de esôfago e estômago podem ser, na maioria dos casos, manejadas com sucesso e segurança com a terapia endoscópica. A TPN desponta como terapia inovadora, com resultados muito promissores. Novas terapias endoscópicas demonstraram segurança e estão constantemente criando evidências de eficácia em relação ao tratamento cirúrgico.
Description: 47 p.: il. color.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/11391
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