Please use this identifier to cite or link to this item:
https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12095
Title: | Tratamento neoadjuvante do câncer de mama triplo negativo: Uma realidade dramática |
Authors: | Paula, Bruno Henrique Rala de Costa, Susanne Crocamo Ventilari da Duque, Cristiano Guedes |
Keywords: | Tratamento Farmacológico Drug Therapy Quimioterapia Neoplasias de Mama Triplo Negativas Triple Negative Breast Neoplasms Neoplasias de la Mama Triple Negativas Terapia Neoadjuvante Neoadjuvant Therapy Terapia Neoadyuvante |
Issue Date: | 2017 |
Citation: | PAULA, Bruno Henrique Rala de. Tratamento neoadjuvante do câncer de mama triplo negativo: Uma realidade dramática. 2017. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica de Cancerologia Clínica) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2017. |
Abstract: | O tratamento do câncer de mama vem se tornando cada dia mais complexo e desafiador num país em desenvolvimento, especialmente para tumores triplo negativos. A quimioterapia neoadjuvante (NAC) está associada a aumento da taxa de cirurgias conservadoras, sem decréscimo de sobrevida, comparado com quimioterapia adjuvante, a menos que após a quimioterapia neoadjuvante o tumor vá à resposta patológica completa. Entretanto a apresentação da doença para este subtipo histológico frequentemente com grandes volumes tumorais, nem sempre permite que este desfecho seja perseguido, o que piora significativamente o prognóstico destas pacientes. Esta coorte retrospectiva foi realizada com objetivo de caracterizar a taxa de resposta patológica completa (pRC) à quimioterapia neoadjuvante de tumores de mama triplo negativos tratados no Instituto Nacional do Câncer. Secundariamente foi avaliado: sobrevida livre de progressão, sobrevida global e fatores clínicos e patológicos associados à pRC. Arquivos médicos de 187 pacientes, que preenchiam os critérios de inclusão, foram avaliados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2013. Trinta e nove pacientes (21%) atingiram a resposta patológica completa. A mediana de idade foi 48 anos, índice de massa corpórea (IMC) 28,29 kg/m2 e 50,27% se encontravam na pós-menopausa. 96,27% das pacientes tinham carcinoma ductal infiltrante, 93,03% tumor T3/T4 e 75,39% linfonodos axilares positivos na avaliação clínica inicial. A mediana de tumor foi de 80 milímetros. O esquema de quimioterapia predominante foi baseado em antraciclina seguido de taxano 92,51%. Somente em quatro (2,13%) pacientes foi possível realizar cirurgia conservadora. .A sobrevida livre de progressão foi de 71,20% e a sobrevida global de 56,90% aos 36 meses. Entretanto estas curvas não atingiram a mediana após 60 meses. A taxa de pRC foi maior para pacientes com tumores sem invasão angiolinfática (p=0,001) e idade entre 41 e 59 anos (p=0,021). Não houve diferença significativa entre pRC e o regime utilizado (p=0,087) ou IMC (p=0,101). Elevadas taxas de sobrevida foram associadas com ausência de invasão angiolinfática (p<0,05). Apesar das limitações de ser um estudo retrospectivo podemos concluir que a taxa de pRC relacionada à NAC na nossa população aproximou-se aos resultados de estudos internacionais que usaram regimes de quimioterapia semelhantes, mesmo tendo a nossa amostra tumores maiores dos que foram reportados nestes estudos. A taxa de cirurgia conservadora foi inferior à da literatura. Nesta amostra a ausência de invasão angiolinfática favoreceu a uma maior taxa de pRC a NAC, com ganho de sobrevida global. Apesar de ter sido identificado uma faixa etária que se associou a uma melhor pRC, não foi possível associá-la a melhor sobrevida global. |
Description: | 31 p.: il. p&b. |
URI: | https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12095 |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TCC Bruno.pdf | 914.92 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.