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Title: Mutação do gene EGFR e expressão de PD-L1 em tumores de pacientes com câncer do colo do útero
Authors: Thuler, Luiz Claudio Santos
Torres, Michelle Marques Lessa
Ferreira, Carlos Gil Moreira
Viola, Joao Paulo de Biaso
Rodrigues, Angélica Nogueira
Braga Neto, Antônio Rodrigues
Pinto, Luis Felipe Ribeiro
Chimelli, Leila Maria Cardão
Almeida, Liz Maria de
Keywords: Neoplasias do Colo do Útero
Uterine Cervical Neoplasms
Terapia de Alvo Molecular
Molecular Targeted Therapy
Terapia Molecular Dirigida
Genes erbB-1
Genes, erbB-1
Neoplasias del Cuello Uterino
Issue Date: 2018
Citation: TORRES, Michelle Marques Lessa. Mutação do gene EGFR e expressão de PD-L1 em tumores de pacientes com câncer do colo do útero. 2018. Tese (Doutorado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2018.
Abstract: Introdução: O câncer do colo do útero (CC) é a quarta malignidade mais diagnosticada na população feminina mundialmente. A terapia-alvo tem revolucionado o tratamento do câncer tendo como objetivo atingir focalmente as células malignas com menor efeito colateral para o paciente e com resultados promissores. A terapia-alvo para o CC é limitada ao bevacizumabe. Duas proteínas - EGFR e PD-L1 - são possíveis alvos; medicações específicas para elas estão disponíveis no mercado e trazendo benefícios em outros cânceres. Os receptores EGF são expressos pelo CC e, quando ativados, favorecem o crescimento celular maligno, mas terapias anti-EGFR apresentaram resultados controversos. Sugere-se que a sua mutação, como em outras neoplasias, seja necessária para a resposta terapêutica, porém dados do estado mutacional de EGFR diferem na literatura. Além disso, o eixo regulatório PD- 1/PD-L1 emergiu como um novo alvo promissor para a terapêutica contra o câncer, mas não há informações consistentes no CC. Em razão da alta mortalidade do CC avançado, a identificação de uma população específica que se beneficiaria da terapia- alvo é de extrema importância. Objetivos: Investigar as mutações de EGFR e o padrão de expressão e heterogeneidade de PD-L1 no CC e avaliar o seu significado prognóstico nesses pacientes. Material e Métodos: Avaliou-se uma coorte dos casos de CC, do ano de 2011, do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, para mutação de EGFR e expressão de PD-L1. Amostras de DNA foram isoladas a partir de fragmentos fixados em formalina e em parafina. Utilizou-se a análise de sequência direta dos produtos da reação em cadeia da polimerase do gene EGFR para avaliar mutações ativadoras. Avaliou-se a expressão de PD-L1 por meio de imuno-histoquímica em arranjo em matriz de amostras teciduais dos mesmos casos de CC. Foram coletados dados epidemiológicos. Resultados: Foram incluídos 184 pacientes com CC nos estágios IA a IV, com idade entre 18-80 anos. Investigaram-se os éxons 18, 19, 20 e 21 de EGFR e a mutação foi encontrada em um (0,78%) de 128 casos de CCE. Nenhum CCA apresentou EGFR mutado. A mutação ocorreu no éxon 18 por uma substituição do glutamato por glutamina na posição 711 (E711Q ou c.2131G>C). Quanto à expressão de PD-L1, houve positividade em 60,2% dos CCE e 37,5% dos CCA. Encontrou-se elevava divergência de expressão de PD-L1 entre amostras do mesmo paciente, 20,0% no CCE e 50,0% no CCA. A expressão de PD- L1 não está associada com a sobrevida no CC. Conclusão: Resultados apresentados indicam que as mutações EGFR são incomuns no CC e é improvável que sejam úteis na indicação do tratamento. A expressão de PD-L1 pode ser considerada um potencial biomarcador para CC, contudo a sua heterogeneidade é expressiva e deve ser minuciosamente avaliada em cada paciente.
Description: 144 p.: il. color.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12310
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