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https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12496
Title: | Composição corporal e toxidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ovário |
Other Titles: | Body composition and toxicity to first-line chemotherapy with carboplatin and paclitaxel in women with ovarian adenocarcinoma. |
Authors: | Chaves, Gabriela Villaça Bruno, Karine de Aguiar Melo, Andreia Cristina de Oliveira, Livia Costa de Castilho, Selma Rodrigues de Pinto, Luis Felipe Ribeiro Mattos, Inês Echenique |
Keywords: | Composição Corporal Body Composition Composición Corporal |
Issue Date: | 2019 |
Citation: | BRUNO, Karine de Aguiar. Composição corporal e toxidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ovário. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019. |
Abstract: | Introdução: A quimioterapia de primeira linha para o tratamento do câncer de ovário provoca diversos efeitos tóxicos, que estão intimamente relacionados com a composição corporal apresentada no início do tratamento. Entretanto, estudos que associem a composição corporal com a toxicidade ao tratamento quimioterápico, considerando especialmente o efeito das interações medicamentosas em pacientes com câncer de ovário, permanecem ausentes na literatura. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a associação da composição corporal com a toxicidade à quimioterapia de primeira linha com carboplatina e paclitaxel em mulheres com adenocarcinoma de ovário. Métodos: Tratou-se de um estudo de coorte retrospectiva, que incluiu 170 mulheres com adenocarcinoma de ovário, tratadas com carboplatina e paclitaxel entre janeiro de 2008 e dezembro de 2017. O exame de tomografia computadorizada (TC) pré-tratamento foi utilizado para quantificar os tecidos muscular e adiposo. Os parâmetros avaliados por TC foram: miopenia, pelo índice de músculo esquelético (IME) <38,9 cm2/m2; qualidade muscular, pela média da atenuação muscular (MAM) e pelo índice de músculo esquelético de alta radiodensidade (IMEAR), ambos <percentil 75 (<p75); e tecido adiposo, avaliado pelos índices de tecido adiposo subcutâneo (ITASC) e índice de tecido adiposo intramuscular (ITAIM) <p75. Os desfechos do estudo foram a toxicidade > grau 3 e o manejo terapêutico por toxicidade farmacológica (MTTF), esta última definida como qualquer redução de dose (temporária ou permanente) > 7 dias, suspensão de algum quimioterápico e/ou descontinuação permanente por toxicidade. Modelos de regressão logística múltipla foram construídos, com ajuste para idade > 65 anos, performance status, Índice de Comorbidade de Charlson, número de ciclos de quimioterapia realizados, prescrição de anticoagulantes e antieméticos, além da presença de interação medicamentosa moderada/grave, alteração e redução de dose do protocolo no primeiro ciclo. Para todas as análises, adotou-se o nível de significância de 5%. Resultados: A média de idade foi de 56,8 anos e 36,5% das mulheres apresentavam miopenia previamente ao tratamento. Mais de 38,0% apresentaram MTTF e 43,5% apresentaram alguma toxicidade > grau 3. Não foi observada nenhuma associação entre as intercorrências do tratamento e a presença de miopenia. Cerca de 17,0% e 14,0% das pacientes atrasaram e interromperam o tratamento por toxicidade, respectivamente. As toxicidades mais frequentes foram: náuseas (69,4%), anemia (61,2%), leucopenia (56,5%), neutropenia (50,0%) e astenia (49,4%). Interação moderada/grave ocorreu em 4,1% das pacientes. Quanto aos parâmetros de tecido adiposo, os ITASC e ITAIM, quando <p75, foram preditores de toxicidade grau > 3. O IMEAR foi o único parâmetro muscular preditor independente deste desfecho (OR 2,526; IC 1,083–5,891; p=0,03). Entretanto, nenhum parâmetro de composição corporal foi capaz de predizer o MTTF. Conclusão: O perfil de composição corporal pré-tratamento, incluindo tanto o tecido muscular quanto o adiposo, foi capaz de predizer o desfecho de toxicidade > grau 3 à quimioterapia em mulheres com câncer de ovário e, portanto, deve ser considerado no tratamento antitumoral destas pacientes. |
Description: | 140 p.: il. p&b. |
URI: | https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12496 |
Appears in Collections: | Dissertações Defendidas no INCA |
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