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Title: Avaliação nutricional de pacientes pediátricos com tumores sólidos ao diagnóstico e durante o tratamento e impacto sobre a morbidade e mortalidade
Authors: Ferman, Sima Esther
Almeida, Patricia Sasse Paes de
Padilla, Patricia
Costa, Elaine Sobral da
Thuler, Luiz Claudio Santos
Chaves, Gabriela Villaça
Grabois, Marilia Fornaciari
Keywords: Criança
Child
Niño
Neoplasias
Neoplasms
Estado Nutricional
Nutritional Status
Resultado do Tratamento
Treatment Outcome
Resultado del Tratamiento
Issue Date: 2019
Citation: ALMEIDA, Patricia Sasse Paes de. Avaliação nutricional de pacientes pediátricos com tumores sólidos ao diagnóstico e durante o tratamento e impacto sobre a morbidade e mortalidade. 2019. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2019.
Abstract: Introdução: A alteração do estado nutricional pode ser um fator de risco para a redução da tolerância e efetividade do tratamento neoplásico. Objetivo: Avaliar a prevalência das alterações nutricionais ao diagnóstico e durante o tratamento de pacientes pediátricos diagnosticados com câncer em uma instituição e seu impacto na infecção e mortalidade. Método: Estudo prospectivo de pacientes com tumores sólidos, matriculados com idade inferior a 19 anos, no período de junho de 2017 a maio de 2018. Realizadas avaliações nutricionais ao diagnóstico, com três e seis meses de tratamento, de acordo com escore-z para P/I, P/E e IMC/I, conforme WHO; e percentil CB e DCT, conforme Frisancho. A classificação nutricional foi feita com a combinação de dois índices: escore-z IMC/I e percentil CB. Considerou- se desnutrição: escore-z<(-) 2 DP para IMC/I e/ou CB com percentil <5para todas as idades e sobrepeso/obesidade: escore-z>(+) 2 DP para IMC/I em crianças até 5 anos e > (+) 1 DP acima de 5 anos e/ou CB com percentis 85-95 e >95 para sobrepeso e obesidade, respectivamente. Avaliados também perda e ganho de peso >5% durante o tratamento. Para avaliar o impacto das alterações nutricionais no prognóstico, foram realizadas análise de sobrevida global; análise de Kaplan- Meier para avaliar a diferença entre as curvas de sobrevida; e regressão condicional de Cox para avaliar o risco de óbito. Para todas as análises, considerou-se p<0,05. Resultados: A prevalência dos estados nutricionais ao diagnóstico resultou em 29,3% desnutridos; 44,4% adequados; 14,1% com sobrepeso; e 13,1% obesos. Não houve associação entre a alteração nutricional ao diagnóstico e as características sociodemográficas, clínicas, da doença ou tratamento. Nos primeiros três meses de tratamento, predominou a melhora do estado nutricional, com diminuição de pacientes desnutridos e aumento dos pacientes considerados adequados nutricionalmente (Kappa 0,6).Excluindo os pacientes que realizaram apenas cirurgia, a perda de peso acima de 5% foi associada ao aumento no risco de ocorrência de neutropenia febril (p=0,036). A sobrevida de acordo com o estado nutricional, ganho ou perda de peso, não foi estatisticamente significante. Discussão: coexistência de desnutrição, sobrepeso e obesidade ao diagnóstico pode ser um reflexo do aumento da obesidade no nosso país. A melhora no estado nutricional pode ser relacionada à abordagem multidisciplinar do paciente pediátrico na instituição desde o diagnóstico, incluindo a consulta do nutricionista. Os pacientes com perda de peso tiveram risco aumentado de infecção. Conclusão: Avaliação e a abordagem nutricional individualizadas devem ser parte integrante do tratamento oncológico para a melhora dos resultados.
Description: 125 p.: il. p&b.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12509
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