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Title: Detecção de Variantes nos genes MSH2, MSH6, MLH1 e PMS2 utilizando Sequenciamento de Nova Geração
Authors: Moreira, Miguel Angelo Martins
Soares, Bárbara Luísa
Keywords: Neoplasias Colorretais Hereditárias sem Polipose
Colorectal Neoplasms, Hereditary Nonpolyposis
Neoplasias Colorrectales Hereditarias sin Poliposis
Reparo do DNA
DNA Repair
Reparación del ADN
Biomarcadores Tumorais
Biomarkers, Tumor
Biomarcadores de Tumor
Issue Date: 2017
Citation: SOARES, Bárbara Luísa. Detecção de Variantes nos genes MSH2, MSH6, MLH1 e PMS2 utilizando Sequenciamento de Nova Geração. 2017. Dissertação (Mestrado em Oncologia) - Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2017.
Abstract: A Síndrome de Lynch (SL) é uma herança autossômica dominante de alta penetrância, que atinge aproximadamente 3% dos pacientes com câncer colorretal. Os indivíduos acometidos apresentam mutações germinativas em um dos genes responsáveis pelo reparo de DNA por mal pareamento (Mismatch Repair- MMR): MSH2, MLH1, MSH6 ou PMS2. Por serem genes longos, a identificação de mutações nestes genes se torna demorada e com custo elevado. Desta maneira, o projeto teve como objetivo padronizar uma estratégia de identificação de variantes que permitisse reduzir os custos e tempo de rastreamento molecular dos genes MMR. Para isso, foram padronizadas 16 reações de PCRs-multiplex para os genes MSH2, MLH1 e MSH6 e 5 reações de PCRs de longo alcance para o gene PMS2. Estes produtos foram sequenciados utilizando a tecnologia de Nova Geração (NGS), através do equipamento HiSeq2500. A estratégia foi validada através do sequenciamento pelo método de Sanger dos genes de MMR em 66 pacientes, provenientes de quatro centros distintos do Brasil (INCA- RJ, HCPA- RS, HJUBB- PA e ACCAM- SP), e que preencheram os critérios de Bethesda para SL. As profundidades médias de cobertura obtidas para os genes MSH2, MSH6, MLH1 e PMS2 foram de 7.988, 36.313, 11.899 e 4.772 vezes, respectivamente. Foram identificadas 98 alterações em éxons e íntrons dos quatro genes, sendo que 25 eram patogênicas ou VUS (7 em MSH2, 5 em MSH6, 12 em MLH1 e 1 em PMS2) e foram encontradas em 32 pacientes. A estratégia padronizada foi eficaz na identificação de variantes dos genes MMR, permitiu reduzir em três vezes o número de reações de PCR realizadas por amostra e em 2,15 vezes o custo de rastreamento molecular para os quatro genes MMR. Dos fragmentos sequenciados, 3,1% apresentaram profundidade média de cobertura <30X e não foram eficientes na detecção de sítios variáveis nos genes MMR.
Description: 151 f.: il. color.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/12602
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