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Title: Tratamento de resgate em paciente com tumor germinativo de testículo: experiência do INCA.
Authors: Domingues, Pedro Masson
Wilheim, André
Duque, Cristiano Guedes
Keywords: Neoplasias Testiculares
Testicular Neoplasms
Recidiva Local de Neoplasia
Neoplasm Recurrence, Local
Recurrencia Local de Neoplasia
Tratamento Farmacológico
Drug Therapy
Quimioterapia
Análise de Sobrevida
Survival Analysis
Análisis de Supervivencia
Issue Date: 2023
Citation: WILHEIM, André. Tratamento de resagate em paciente com tumor germinativo de testículo – experiência do INCA. Trbalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Oncologia Clínica) — Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2023
Abstract: Introdução: Pacientes com tumores de células germinativas (GCT) que recaem após quimioterapia de primeira linha, baseada em platina, ainda podem ser resgatados com regimes de segunda linha. A quimioterapia de alta dose tem mostrado resultados favoráveis, e é a opção utilizada na maioria dos centros de referência. Aqui, argumentamos se a quimioterapia de dose convencional (CDCT) é uma alternativa. Também fizemos uma análise do tratamento cirúrgico de resgate nesse contexto. Relatamos neste artigo a nossa experiência. Métodos: Realizamos um estudo observacional retrospectivo, analisando dados médicos de pacientes do sexo masculino de GCT tratados com quimioterapia de resgate após a recaída no tratamento à base de platina de primeira linha de 2000 a 2017 no Instituto Nacional do Câncer. Resultados: 65 pacientes foram analisados. Após um acompanhamento mediano de 8 anos, a sobrevida livre de progressão (SLP) de 2 anos foi de 38% (IC 95%, 28 % a 52 %) e a sobrevida global (SG) de 2 anos (OS) foi foi de 45% (IC 95%, 34% para 59%). A SLP e SG pela classificação de risco IPFSG de risco muito baixo/baixo, médio e alto/muito alto risco foram de 82% e 81%, 35% e 44%, 22% e 30%, respectivamente. Também influenciaram os desfechos analisados o tratamento cirúrgico complementar (SG em 2 anos 55%) e a inclusão de taxanes na quimioterapia de resgate (SG em 2 anos 59%). Conclusões: Em pacientes com recidiva de TCG e com risco baixo ou muito baixo pela classificação do IPFSG, CDCT teve resultados favoráveis na nossa coorte, alcançando taxas de sobrevivência a longo prazo. No entanto, CDCT esteve associado ao fraco resultado em grupos de risco intermediário e de alto/muito alto. O tratamento cirúrgico de resgate demonstrou ser favorável, porém devido ao baixo número de pacientes operados, não é possível inferir qual o perfil que se beneficia mais dessa estratégia. Outros estudos devem ser realizados para avaliar o melhor tratamento neste contexto, uma vez que mesmo após recaída, muitos pacientes ainda são potencialmente curáveis.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/13676
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