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Title: Time-to-treatment initiation for cutaneous melanoma reflects disparities in healthcare access in Brazil: a retrospective study
Other Titles: Tempo para início do tratamento do melanoma cutâneo reflete disparidades no acesso à saúde no Brasil: um estudo retrospectivo
Authors: Shimada, Gabriela Duarte Pereira
Mota, Adeir Archanjo da
Souza, Mirian Carvalho de
Bernardes, Sara Santos
Keywords: Oncologia
Neoplasias Cutâneas
Skin Neoplasms
Neoplasias Cutáneas
Sistemas de Informação em Saúde
Health Information Systems
Sistemas de Información en Salud
Acesso aos Serviços de Saúde
Health Services Accessibility
Accesibilidad a los Servicios de Salud
Medical Oncology
Oncología Médica
Issue Date: 2022
Publisher: Public Health
Citation: SHIMADA, Gabriela Duarte Pereira. et. al. Time-to-treatment initiation for cutaneous melanoma reflects disparities in healthcare access in Brazil: a retrospective study. Public Health, v. 210, p. 1-7, sept. 2022. ISSN: 1476-5616. DOI: https://doi.org/10.1016/j.puhe.2022.06.006.
Abstract: Objetivos: Este estudo teve como objetivo identificar as características sociodemográficas e do primeiro tratamento que interferem no tempo para início do tratamento (TTI) de pacientes com melanoma cutâneo atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desenho do estudo: Estudo observacional retrospectivo utilizando casos de melanoma cutâneo registrados nos Registros Hospitalares de Câncer do Brasil (HBCR). Métodos: Um total de 12.783 casos de melanoma cutâneo foram incluídos na análise. Com base na legislação, o TTI no Brasil é de 60 dias; portanto, a coorte foi dicotomizada em TTI com 60 dias ou mais. A associação entre as variáveis foi avaliada por meio do teste qui-quadrado. O método de Kaplan-Meier e o teste de hipótese de log-rank foram usados para determinar a probabilidade de iniciar o tratamento em 60 dias. O modelo de regressão de riscos proporcionais de Cox foi utilizado para análise multivariada. Resultados: O ITT mediano foi de 28 dias (95% CI, 25-29). Primeiro atendimento no SUS realizado mais de 60 dias após o diagnóstico (34,8%) esteve associado ao sexo feminino; baixo nível de educação formal; morando ou fazendo tratamento no norte do Brasil; ser diagnosticado no SUS e tratado em diferentes unidades de saúde, além de iniciar o tratamento com radioterapia ou terapia sistêmica. Não houve diferenças significativas no acesso aos cuidados de saúde antes e depois da promulgação da lei dos 60 dias. Conclusão: O aumento de ITT para melanoma cutâneo está associado a características sociodemográficas e de primeiro tratamento no Brasil; aproximadamente um terço dos casos não teve acesso ao primeiro tratamento no prazo estabelecido por lei. Receber o diagnóstico e o tratamento em diferentes unidades de saúde (transições de cuidado) é o principal fator independente associado à ITT superior a 60 dias.
Description: 7 p. : il. color. e p&b.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/14452
ISSN: 1476-5616
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