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Title: Uso do mitotano no tratamento de neoplasias adrenocorticais no Instituto Nacional de Câncer
Authors: Bulzico, Daniel Alves
Burburan, Shirley
Yamamoto, Karina Keiko
Keywords: Carcinoma Adrenocortical
Adrenocortical Carcinoma
Carcinoma Corticosuprarrenal
Tratamento Farmacológico
Drug Therapy
Quimioterapia
Mitotano
Mitotane
Mitotano
Usos Terapêuticos
Therapeutic Uses
Usos Terapéuticos
Efeitos Terapêuticos
Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos
Drug-Related Side Effects and Adverse Reactions
Efectos Colaterales y Reacciones Adversas Relacionados con Medicamentos
Efeitos Adversos
Issue Date: 2024
Citation: YAMAMOTO, Karina Keiko. Uso do mitotano no tratamento de neoplasias adrenocorticais no Instituto Nacional de Câncer. Trabalho de Conclusão de Curso (Aperfeiçoamento nos Moldes Fellow em Oncologia em Endocrinologia) — Instituto Nacional de Câncer (INCA), Rio de Janeiro, 2024.
Abstract: O carcinoma adrenocortical é uma neoplasia rara, com incidência maior em mulheres, apresentando-se com sintomas de excesso hormonal autônomo ou como uma massa abdominal. A ressecção cirúrgica completa é o único método curativo, sendo o mitotano indicado como terapia adjuvante em casos de alto risco de recorrência, bem como na terapia paliativa para casos avançados, embora seu mecanismo de ação ainda não seja totalmente compreendido. No presente estudo avaliamos os esquemas terapêuticos e os efeitos adversos do mitotano no tratamento de pacientes com neoplasias adrenocorticais, no Instituto Nacional de Câncer. Metodologia: Foi realizado um estudo observacional retrospectivo com análise de prontuários dos pacientes com tumores adrenocorticais tratados com mitotano entre 1996 e 2023. Foram analisados dados demográficos, relacionados à apresentação da doença e ao tratamento com mitotano. Resultados: 35 pacientes com diagnóstico de tumores adrenocorticais foram tratados com mitotano, sendo 42,9% crianças e 57,1% adultos. Na população pediátrica, a mediana da dose inicial foi de 2g/dia, com progressão de dose a cada 3 dias, atingindo dose máxima de 4g/dia, a melhor tolerada, com duração de 9,95 meses. Nos adultos, a mediana de dose inicial foi de 1g/dia, com progressão a cada 3 dias e a dose máxima melhor tolerada, de 6g/dia com duração de 5,58 meses. Nas duas populações, 94,28% dos pacientes tiveram o tratamento descontinuado por intolerância ao mitotano, sendo as alterações do trato gastrointestinal e dos parâmetros laboratoriais hepáticos os eventos adversos mais frequentes. Conclusão: O mitotano foi administrado no tratamento de tumores adrenocorticais em 20 adultos e 15 crianças. A dose média inicial do tratamento em adultos foi de 1 g/dia, enquanto nas crianças foi de 2g/dia, enquanto a dose média máxima tolerada foi de 6 g/dia para adultos e 4g/dia para crianças. A duração média do tratamento foi de 5,58 meses em adultos e 9,95 meses em crianças. Os efeitos adversos mais comuns do mitotano, tanto em adultos
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