Please use this identifier to cite or link to this item: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17746
Title: Meduloepitelioma, um raro tumor intraorbitário: relato de caso
Authors: Batista, Raquel Ribeiro
Chagas, Helen Oliveira
Keywords: Tumores Neuroectodérmicos Primitivos
Neuroectodermal Tumors, Primitive
Tumores Neuroectodérmicos Primitivos
Espectroscopia de Ressonância Magnética
Magnetic Resonance Spectroscopy
Espectroscopía de Resonancia Magnética
Ressonância Magnética
Diagnóstico
Diagnosis
Diagnóstico
Issue Date: 2025
Citation: CHAGAS, Helen Oliveira. Meduloepitelioma, um raro tumor intraorbitário: relato de caso. 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem) – Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, 2025.
Abstract: Objetivo: Agregar conhecimento sobre a apresentação da rara neoplasia nos diferentes métodos de imagem, contribuir para a realização do diagnóstico, estadiamento radiológico e definição do tratamento possibilitando diminuição das chances de recidiva e de acometimento agressivo extraorbital pelo tumor. Relato de caso: Lactente, 10 meses, foi diagnosticada com glaucoma congênito e perda completa da visão esquerda. Aos 8 anos, realizou tomografia computadorizada devido a diversas recidivas pós operatórias de cisto intraocular. A tomografia computadorizada (TC) identificou a massa tumoral. A ressonância magnética (RM) além de caracterizar melhor a lesão expansiva intraorbitária, identificou as metástases para linfonodos parotídeos e cervicais ipsilaterais. A biópsia definiu o diagnóstico histopatológico de meduloepitelioma. A paciente realizou o tratamento cirúrgico, quimioterápico e radioterápico e segue em acompanhamento, sem recidivas. Discussão: O meduloepitelioma intra-ocular é uma neoplasia embrionária rara, localmente agressiva, que se desenvolve no corpo ciliar e ocasionalmente afeta íris, retina e o nervo óptico. É o segundo tumor ocular mais comum na infância. A lesão se apresenta como uma massa heterogênea com componentes sólidos e císticos. Raramente causa metástase a distância e costuma apresentar bom prognóstico. A ultrassonografia identifica a lesão comprometendo o corpo ciliar, descolamento vítreo e coleções líquidas associadas. A TC permite avaliar a presença de calcificações, incomum neste tumor, mas importante para o diagnóstico diferencial com retinoblastoma. Na RM, as características de sinal dos tumores oculares podem variar na dependência da composição da lesão como presença de hemorragia, necrose ou calcificações. As sequências de RM ponderadas em T1 geralmente demonstram o tumor iso-hiperintenso, hipointenso no T2 e o realce ávido é heterogêneo pós contraste, mas também podem demonstrar o tumor iso-hipointenso em T1 pré contraste e hiperintenso em T2. Dentre os diagnósticos diferenciais desta patologia estão retinoblastoma, melanoma uveal e doença de Coats. Conclusão: Neste relato, a RM foi essencial para abranger as características da lesão, avaliar a invasão dos tecidos adjacentes e das metástases locais. O papel da imagem para essa patologia está principalmente no diagnóstico e no estadiamento pré-operatório para melhor planejamento cirúrgico que pode exigir eventual exenteração.
Description: 27 f. : il. color.
URI: https://ninho.inca.gov.br/jspui/handle/123456789/17746
Appears in Collections:Trabalhos de Conclusão de Curso da Área de Ensino Médico

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
TCC_Helen_Oliveira_Chagas_Final.pdf954.32 kBAdobe PDFView/Open
Formulario_biblioteca Helen_Oliveira_Chagas_assinado.pdf
  Restricted Access
660.32 kBAdobe PDFView/Open Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.