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Title: Complicações oftálmicas em pacientes com tumores malignos extra-orbitários.
Other Titles: Ophthalmic complications in patients with extraorbital malignant tumors
Authors: Baptista, Ana Célia
Marchiori, Edson dos Santos
Boasquevisque, Edson Mendes
Cabral, Carlos Eduardo Lassance
Bonfim, Mário
Keywords: Neoplasias
Neoplasms
Oftalmopatias
Eye Diseases
Tomografia Computadorizada por Raios X
Tomography, X-Ray Computed
Issue Date: 2003
Publisher: Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
Citation: BAPTISTA, Ana Célia et al. Complicações oftálmicas em pacientes com tumores malignos extra-orbitários. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, v. 66, p. 587-593, 2003.
Abstract: Correlacionar as complicações oftálmicas, presentes em pacientes portadores de tumores malignos extra-orbitários, com o sítio de origem e diagnóstico histopatológico destas neoplasias, por meio de tomografia computadorizada. Métodos: Foram estudados retrospectivamente, por to mografia computadorizada, 29 pacientes com neoplasias malignas extra orbitárias, sem qualquer tratamento prévio do tumor, e evidência clínico radiológica de comprometimento orbitário associado. Resultados: Houve predomínio do carcinoma epidermóide (28%), seguido pelo carcinoma basocelular (14%). As complicações oftálmicas mais comumente observa das foram proptose (38%), epífora (24%) e dor ocular (24%). Redução da acuidade visual foi referida em 14 % dos casos. Os sítios de origem mais comuns das neoplasias foram o seio maxilar (28%), o seio etmoidal (17%) e a pele e subcutâneo da face (17%). Proptose ocular foi causada predominan temente por tumores não carcinomatosos e tumores originados no seio etmoidal, ao passo que epífora ocorreu preferencialmente nos casos de tumores carcinomatosos e de neoplasias do seio maxilar. Redução da motilidade ocular, irritação ocular e secreção no olho foram as complicações oftálmicas mais freqüentes em pacientes com tumores dos anexos oculares, ao passo que dor ocular foi a complicação oftálmica dominante nos pacien tes com neoplasias originadas na pele e subcutâneo da face. Conclusões: Os autores sugerem que, diante de paciente com epífora e massa maxilo-nasal, carcinoma do seio maxilar deve ser considerado primariamente no diagnós tico diferencial da lesão. Da mesma forma, tumores não carcinomatosos, como sarcomas e linfomas, devem ser considerados, sobretudo no diagnós tico de pacientes com proptose e massa naso-etmoidal.
Description: p. 587-593.: il. p&b.
URI: http://sr-vmlxaph03:8080/jspui/handle/123456789/9913
ISSN: 1678-2925
Appears in Collections:Artigos de Periódicos da área de Radiologia

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